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Fabricante da Sputnik V no DF se reúne com Ministério da Saúde para discutir liberação da vacina

Encontro ocorre nesta sexta, dois dias após Anvisa flexibilizar regras para aprovação de uso emergencial de imunizantes contra a Covid-19

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Cientista em laboratório
1 de 1 Cientista em laboratório - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ministério da Saúde e a União Química se reúnem na manhã desta sexta-feira (5/2) para as negociações sobre a Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19. A farmacêutica brasileira tem acordo com autoridades da Rússia para produzir doses do imunizante no Brasil.

O encontro estava marcado para as 10h. Ao chegar à sede do Ministério da Saúde, o dono da União Química, Fernando Marques, disse: “A expectativa é de que tenhamos vacina, pelo amor de Deus. O povo está morrendo”.

O diretor de Negócios Internacionais da empresa, Rogério Rosso, afirmou que espera avanço na conversa com o governo federal. Os executivos chegaram por volta das 9h45.

A reunião deve contar com a presença do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco.

Rogério Rosso e Fernando Marques chegam ao Ministério da Saúde
Rogério Rosso e Fernando Marques chegam ao Ministério da Saúde
Anvisa

A empresa brasileira obteve a transferência de tecnologia do imunizante por meio de acordo com o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF).

A União Química pediu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial da vacina. A farmacêutica tem a intenção de trazer da Rússia 10 milhões de doses da Sputnik V, entre fevereiro e março deste ano, e quer iniciar a vacinação ainda neste mês.

Em entrevista coletiva na tarde de quarta-feira (3/2), a Anvisa comunicou que simplificou as regras para uso emergencial das vacinas contra a Covid-19.

Para solicitar o registro pela modalidade, não será mais necessário que as indústrias interessadas submetam suas fórmulas à terceira fase do estudo em território brasileiro.

As empresas, porém, deverão se comprometer a entregar todos os dados, terminar o desenvolvimento do imunizante e apresentar o medicamento para registro completo no futuro. A agência terá até 30 dias para dar uma resposta, a partir dos pedidos das farmacêuticas.

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