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Exclusivo: em vídeo, bolsonarista que planejava atentado diz ter renda de R$ 5 mil

George Washington afirmou ganhar entre R$ 4 mil e R$ 5 mil, mas estava em posse de armas e munições que somam mais de R$ 160 mil

atualizado

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Fotografia colorida de homem
1 de 1 Fotografia colorida de homem - Foto: Reprodução

O bolsonarista preso por planejar um atentado em Brasília, George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, disse à Justiça que tem renda mensal entre R$ 4 mil e R$ 5 mil.

A declaração ocorreu durante audiência de custódia, realizada no domingo (25/12), por videoconferência obtida pela coluna. Apesar de ser identificado, inicialmente, como empresário, George Washington disse que é “gerente de quatro postos”.

Em seguida, disse: “Cuido de mais alguns só quando [eles] mandam eu ir fazer levantamento”. No entanto, ele não detalhou quem são “eles”.

Veja o trecho do vídeo obtido pela coluna Grande Angular em que o homem fala da profissão e renda:

Não há nenhuma empresa ativa no nome de George Washington. Um dos filhos dele tem um restaurante em Xinguará (Pará), com o nome Cavalo de Aço Empório Gourmet. George Washington declarou à Justiça, como endereço dele, o Posto Cavalo de Aço, também na mesma cidade paraense, que está registrado no nome de duas mulheres.

George Washington foi preso com arsenal composto por armas e explosivos na noite de sábado (24/12), véspera de Natal, horas após as forças de segurança do DF recolherem um explosivo nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília, colocado em um caminhão de querosene.

Em depoimento à PCDF, o homem confessou que estava “preparado para matar ou para morrer”.

Ele afirmou ter vindo para a capital federal “preparado para guerra” e que aguardava uma “convocação do Exército”, pois é um “defensor da liberdade”.

George declarou à PCDF que “pegou em armas para derrubar o comunismo”. Pontuou ainda que tinha intenção de distribuir armamentos para grupos acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

O homem disse ter gastado cerca de R$ 160 mil em armas e R$ 600 em dinamite antes de sair de Xinguara (PA) para a capital federal, onde participava de atos em frente ao QG do Exército desde 12 de novembro.

Veja, na íntegra, a entrevista do delegado-geral da PCDF:

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