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Defesa de Ibaneis Rocha entregará celular do governador à PF

Advogados do governador afastado afirmaram que vão à sede da Polícia Federal na 2ª feira. Medida dará cumprimento integral a ordem do STF

atualizado

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1 de 1 Foto-ibaneis-rocha (3) - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A defesa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), formada por Cleber Lopes e Alberto Toron, informou que entregará o telefone do emedebista à Polícia Federal (PF) na segunda-feira (23/1). Em nota divulgada neste sábado (21/1), os advogados comunicaram que a medida visa garantir o cumprimento integral da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ocasião, a defesa ainda acrescentou que Ibaneis estava fora de Brasília durante as buscas na casa dele, na sexta-feira (20/1), mas faz questão de que o telefone passe por perícia, pois “ele [o governador] não tem nada a esconder e é o maior interessado na plena apuração dos fatos”.

Nesta manhã, o advogado Cleber Lopes divulgou vídeo em que comentou a operação da Polícia Federal (PF), com cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa e no escritório de advocacia do governador. Para a defesa, a medida foi “inesperada”, mas será a “prova definitiva da inocência do governador”.

“Eu e nosso colega Alberto Toron, que também representa a defesa do governador, estamos convencidos de que o resultado dessa busca será a demonstração cabal da inocência de Ibaneis Rocha”, pontuou Cleber Lopes.

Os advogados argumentam que o governador “sempre agiu de maneira colaborativa em relação à apuração dos fatos”.

“A defesa do governador Ibaneis Rocha vem a público esclarecer que essa busca e apreensão realizada nesta sexta-feira (20/1), embora fosse inesperada, porque o governador vinha colaborando com a investigação, prestou depoimento de maneira espontânea e respeitou a decisão do STF […]. De qualquer modo, é preciso, agora, enxergar que essa busca e apreensão será a prova definitiva da inocência do governador”, enfatizou Cleber Lopes, em vídeo.

Assista:

 

Reações

As ordens de investigação da PF partiram do ministro Alexandre de Moraes. Na tarde dessa sexta-feira (20/1), a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão em três endereços relacionados a Ibaneis e na casa de Fernando de Sousa Oliveira, secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal no dia em que terroristas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto.

O pedido dos mandados veio do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em nota, a instituição informou que o objetivo da operação era buscar provas, a fim de instruir o inquérito instaurado para apurar condutas de autoridades públicas que teriam se omitido na obrigação de impedir os atos violentos registrados em 8 de janeiro, em Brasília.

Ibaneis se manifestou dizendo que a operação mostrará a “completa inocência em relação aos lamentáveis fatos do último dia 8 de janeiro”. Ele também argumentou que as ações da PF ocorreram, inclusive, no escritório do qual estava licenciado havia mais de quatro anos.

“Mantenho a fé em nosso sistema Judiciário e a certeza de que tudo restará esclarecido. Estou afastado do Distrito Federal exatamente para que o trabalho dos policiais e da Justiça transcorram sem qualquer óbice, sempre à disposição para novos esclarecimentos.”

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