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CPMI: 19 parlamentares fazem apelo pela liberdade do coronel Naime

O coronel da PMDF Jorge Eduardo Naime está preso há 5 meses no âmbito da investigação sobre suposta responsabilidade de autoridades no 8/1

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
CPMI do 8 de Janeiro ouve o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal 6
1 de 1 CPMI do 8 de Janeiro ouve o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal 6 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Um grupo de 19 senadores e deputados federais apresentaram requerimentos à CPMI dos Atos Antidemocráticos em que fazem apelo pela soltura do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime.

Naime está preso há 5 meses no âmbito da investigação sobre suposta conivência ou omissão diante dos atos de 8 de janeiro. Ele é o único da cúpula da Segurança Pública do DF que permanece detido.

“No entender dos parlamentares signatários, não existem razões para a manutenção da prisão do sr. Jorge Naime, visto que é um profissional com mais de 30 anos de serviços prestados para a Polícia Militar do Distrito Federal, de conduta ilibada, que possui residência fixa e não apresenta qualquer ameaça as investigações, inclusive, colaborou prontamente com as investigações desta comissão”, diz trecho da nota divulgada pelos políticos.

A maioria dos parlamentares que assinam a nota são integrantes da CPMI, como é o caso dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Delegado Ramagem (PL-RJ) e dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Damares Alves (Republicanos-DF) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).

Um dos autores dos requerimentos contra a prisão de Naime, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que “os depoimentos que ouvimos tanto na CPI da Câmara Legislativa quanto aqui na CPMI do Congresso não justificam a prisão dele”. “Qual ameaça ele oferece hoje? Nenhuma. Se tem algo que justifique mantê-lo preso por tanto tempo, não temos conhecimento”, afirmou.

Veja quem assinou os requerimentos a favor da soltura de Naime:

1. Deputado Filipe Barros (PL-PR)
2. Deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES)
3. Deputado Nikolas Ferreira (PL-MG)
4. Deputado André Fernandes (PL-CE)
5. Deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS)
6. Deputado General Pazuello (PL-RJ)
7. Deputado Delegado Ramagem (PL-RJ)
8. Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
9. Deputado Aluisio Mender (Republicanos-MA)
10. Deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
11. Senador Jorge Seif (PL-SC)
12. Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
13. Senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
14. Senadora Damares Alves (Republicanos-DF)
15. Senador Cleitinho (Republicanos-MG)
16. Senador Eduardo Girão (Novo-CE)
17. Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS)
18. Senador Magno Malta (PL-ES)
19. Senador Izalci Lucas (PSDB-DF)

Os depuradores e senadores que assinam o pedido vão conceder uma coletiva nesta terça sobre o assunto.

Pedido negado

Na última quinta-feira (6/7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou mais um pedido de revogação da prisão preventiva do coronel. Moraes entendeu que está “evidente a necessidade da manutenção da custódia para resguardar a ordem pública e por conveniência da instrução criminal”.

Segundo o ministro do STF, há risco de que o investigado possa, em liberdade, comprometer as investigações, a colheita de provas e a persecução penal, considerando o “alto posto que ocupou e a liderança na corporação”.

Ao se manifestar pela manutenção da prisão de Naime, a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que há diligências ainda em andamento na cúpula da PMDF, hoje comandada pelo coronel Klepter Rosa, com quem Naime possuiria “relação próxima”, o que, segundo a PGR, provaria o efetivo risco de interferência na produção de provas.

Naime era o comandante do Departamento de Operações (DOP) da PMDF e saiu de folga dias antes do ataque. Klepter era o subcomandante-geral da corporação.

Naime foi exonerado da função e, no dia 7 de fevereiro, acabou preso. Klepter foi nomeado comandante-geral da PMDF durante a intervenção federal na segurança pública do DF.

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