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Covid infecta 300 empregados da Caesb, que mantém trabalho presencial

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tem 2,3 mil funcionários e 13% já foram contaminados pelo coronavírus

atualizado

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Divulgação/Caesb
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1 de 1 Caesb-6-1024×683 - Foto: Divulgação/Caesb

Refletindo o cenário dramático da pandemia, aproximadamente 300 empregados da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) foram infectados pela Covid-19, e alguns pacientes em estado grave precisaram de internação na UTI. Mesmo diante dessa situação alarmante, os funcionários da empresa pública continuam trabalhando presencialmente.

No início da crise sanitária, a Caesb instituiu o teletrabalho e manteve apenas os serviços essenciais para não interromper o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgoto. Mas a postura adotada agora é outra: muitos empregados que poderiam estar em home office continuam executando suas tarefas de forma presencial.

A Caesb possui em torno de 2,3 mil trabalhadores. Portanto, 300 contaminados são 13% do quadro de servidores. A situação apavora funcionários e preocupa dirigentes, que temem uma redução importante da força de trabalho em função da quantidade de afastamentos e atestados médicos.

A metade dos infectados está lotada na sede da Caesb, localizada em Águas Claras. O prédio principal da estatal foi palco, na última quarta-feira (10/3), de uma reunião organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Distrito Federal (Sindágua-DF). Um dos temas do encontro foi justamente a pandemia.

O diretor da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindágua-DF, Rodrigo Rocha, disse à coluna que o primeiro decreto do GDF contemplou a Caesb com o teletrabalho, o que não ocorreu no segundo documento.

“O Sindágua tem se reunido com a direção da empresa cobrando que sejam adotadas medidas que garantam a segurança dos trabalhadores e também de todos os mais de 2 mil empregados terceirizados que prestam serviços para a Caesb”, pontuou.

Segundo o sindicalista, a reunião respeitou o distanciamento social e debateu “medidas de segurança cobradas da empresa na questão do teletrabalho, a implantação de escala de revezamento para as equipes de manutenção, distribuição de álcool em gel e EPIs”.

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