Observadora do cenário político do DF, lança luz nos bastidores do poder na capital.

“Congresso não aceitará ideologia de gênero”, diz Fraga sobre Lula

Deputado federal eleito pelo DF e amigo de Bolsonaro, Alberto Fraga disse à coluna que os conservadores ficarão de olho nas pautas de Lula

atualizado 31/10/2022 12:28

O ex-deputado Alberto Fraga ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Ambos sorriem para a foto, em ambiente fechado - Metrópoles Reprodução/Instagram

No dia seguinte à vitória de Lula (PT) como presidente da República, o deputado federal eleito pelo Distrito Federal Alberto Fraga (PL), amigo de Jair Bolsonaro (PL), disse à coluna Grande Angular que o Congresso “não vai aceitar retrocesso como invasão de terra, ideologia de gênero e desrespeito à propriedade privada”.

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Ao aceitar a derrota de Bolsonaro em 2º turno, Fraga se une a outros aliados do presidente, que reafirmaram a atuação como oposição no próximo governo. Lula obteve 50,90% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro obteve 49,10%.

O deputado federal eleito, que é coronel da reserva da Polícia Militar do DF (PMDF), afirmou que uma diferença de 2 milhões de votos não é “uma bela vitória de ninguém, não”.

“Um país onde tem 213 milhões de brasileiros, você vê uma eleição totalmente dividida pau a pau, com uma diferença de 2 milhões de votos. Tem um vencedor, mas, moralmente, não acredito que tenha sido uma bela vitória de ninguém, não. Vamos aguardar e ver quais serão as pautas do eleito. Ele tem que lembrar que tem um Congresso conservador e que não vai aceitar retrocessos como invasão de terra, ideologia de gênero, desrespeito à propriedade privada. Tudo isso vamos estar atentos”, disse.

Questionado sobre o silêncio de Bolsonaro, que não se pronunciou mesmo após 15 horas do resultado da eleição, Fraga respondeu: “Vamos esperar o momento em que ele romper o silêncio”.

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