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Com app robô, motorista da Uber recusou 1,1 mil viagens em um só dia

Uber comunicou que não autoriza “sistemas ou ferramentas de automação durante o uso do aplicativo, como robôs que fazem intervenções”

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Uber diz que motorista do aplicativo recusou 1.100 viagens em único dia - Metrópoles
1 de 1 Uber diz que motorista do aplicativo recusou 1.100 viagens em único dia - Metrópoles - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

A Uber verificou que um motorista vinculado ao aplicativo de transporte recusou 1,1 mil viagens solicitadas por passageiros em um único dia, na semana passada, por meio do uso de um app robô. O caso ocorreu em Aracaju (SE), mas a empresa não especificou qual seria a plataforma usada.

A empresa informou que proíbe o uso de sistemas ou ferramentas de automação enquanto o aplicativo é usado, como robôs que fazem intervenções no lugar de ações humanas para “decidir seguidamente, em centésimos de segundos, a recusa automática de solicitações de viagens”.

“A Uber usa todos os recursos possíveis, sejam tecnológicos ou jurídicos, para proteger a integridade da plataforma e manter a experiência dos usuários que buscam viagens em níveis satisfatórios”, comunicou a empresa.

A multinacional acrescentou que “o funcionamento de robôs como esses viola os termos gerais de uso da plataforma e prejudica usuários e motoristas parceiros, afetando a confiabilidade da plataforma como um todo”.

Briga na Justiça

Atualmente, algumas empresas oferecem serviço semelhante. Recentemente, o uso de plataformas para otimizar o trabalho dos motoristas de aplicativo virou alvo de briga judicial, em São Paulo. A Uber processou uma startup responsável por app que permite aos trabalhadores recusar automaticamente corridas e verificar quanto ganhariam em cada viagem solicitada.

Atendendo a pedido da Uber, no último dia 4 de agosto, a 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que plataforma acusada interrompesse os serviços em até cinco dias, sob pena de multa de até R$ 5 milhões.

Cinco dias depois, em 9 de agosto, a startup recorreu da decisão liminar, negando a acusação de coletar dados pessoais de terceiros e de violar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O recurso ainda será analisado pela Justiça.

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