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Brigadista internado no HRC, Fábio pede socorro: “Não quero morrer”

Internado desde quinta-feira no Hospital Regional de Ceilândia com quadro grave de Covid, Fábio gravou vídeo pedindo ajuda para sobreviver

atualizado

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Homem com máscara de oxigênio
1 de 1 Homem com máscara de oxigênio - Foto: null

Fábio tem 38 anos. É brigadista, casado, pai de dois filhos. Exibe o porte de um atleta, a idade de um jovem e o desespero de doentes da Covid-19 em estado crítico que podem morrer por falta de assistência.

Fábio Gomes Batista está internado na emergência do Hospital de Ceilândia desde quinta-feira (11/3). Os pulmões dele estão com 75% de comprometimento. Em um vídeo dramático, ele pede socorro. Diz que não consegue respirar, que sente dores.

Fábio precisa de um leito de UTI, de ter a oportunidade de uma ventilação mais adequada para seu quadro, que é crítico. Precisa respirar, ter a chance de se recuperar. Ele é forte, não tem doenças pré-existentes.

Em mensagens que Fábio trocou com a esposa, os relatos são tristíssimos. Ele fala o tempo todo do medo de morrer, reclama da falta de ar, das dores, diz que está se sentindo muito só e que precisa sair vivo para cuidar dos filhos.

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Os irmãos do brigadista, Jonathan e a Keila, tentam monitorar o estado de saúde dele pelo WhatsApp. Imploram por assistência ao irmão, para que ele tenha a chance de sobreviver.

Desde às 14h, quando Fábio mandou o último vídeo pedindo socorro, parou de responder aos familiares.

Neste momento, há 195 pessoas no DF aguardando na fila por vaga em UTIs.

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