O Metrópoles já falou, três anos atrás, sobre Vitor Roque, hoje com 17 anos, uma joia que estava sendo lapidada pelo Cruzeiro e que pode se transformar num craque do futuro. Algo mais ou menos do nível de Endrick, o garoto-prodígio do Palmeiras.

Pois o Cruzeiro acabou de levar uma “bola nas costas” do Athletico-PR e perdeu Vitor Roque. Ele tinha uma multa rescisória de 300 milhões de euros (algo em torno de R$ 1,5 bilhão), mas, pela legislação, esse valor só é válido para clubes do exterior.

Como o Cruzeiro de Ronaldo pagava pra ele um salário de apenas R$ 12 mil por mês, a multa para o mercado interno ficou estabelecida em R$ 24 milhões. Sabendo que a família do menino estava insatisfeita com o modesto contracheque, o clube paranaense depositou essa grana e levou o atleta para Curitiba.

Ronaldo ficou possesso ao saber que perderá muito dinheiro com a saída do atacante. Ele esperava faturar alto com esse mini fenômeno, e tinha a certeza de que poderia “fazer caixa” com a venda dele muito rapidamente.

Com tanta badalação, Vitor já foi destaque em uma reportagem do jornal espanhol As, que o colocou como a “joia de Ronaldo” e enalteceu as características do jovem em campo. Roque já vinha sendo utilizado até o time principal do Cruzeiro.

O  clube de Minas Gerais promete agir rápido na Justiça para tentar reverter a “bola nas costas”. O seu departamento jurídico dará encaminhamento à discussão na esfera trabalhista, mais especificamente na 14ª Vara do Trabalho, onde o jovem jogador conseguiu a rescisão unilateral.

Mas o  executivo de futebol do Athletico-PR, Alexandre Mattos,  deu sua versão sobre o tema: “O que eu vejo é uma incompetência, um amadorismo e querem justificar isso pra torcida por meio de terceiros. Nada além disso”, disse Mattos.

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