Até agora ninguém entendeu nada, mas a Globe Soccer Awards, tradicional premiação que ocorre desde 2010 em Dubai, incluiu Renato Gaúcho para concorrer entre os melhores treinadores de futebol do mundo.

Renato é o único brasileiro. Junto com ele está o português Abel Ferreira, do Palmeiras, numa disputa que envolve figurões como Carlo Ancelotti, do Real Madrid, Jürgen Klopp, do Liverpool, e Pep Guardiola, do Manchester City.

É lógico que ninguém entendeu nada. Afinal, o que fez Renato Gaúcho este ano para figurar entre os melhores do mundo? Nem do Brasil. Nem do seu estado, o Rio Grande do Sul.

Só pode ser uma pegadinha. Lembrei então do episódio que envolveu o goleiro Sidão, em 2019. Ele foi submetido a uma cena constrangedora, depois de um Santos x Vasco, seu clube à época.

Ao final da partida, uma repórter da TV Globo entregou o prêmio Craque do Jogo ao goleiro, ainda no gramado, ratificando o deboche dos torcedores, pois a escolha era feita pela internet.

O fato é que o Santos derrotou o Vasco por 3 x 0, pelo Campeonato Brasileiro, e Sidão foi alvo de uma série de críticas e piadas nas redes sociais por sua atuação infeliz durante a partida.

Atualmente no Atlético Catarinense, Sidão esta semana recebeu a notícia de que ganhou na Justiça um processo que abriu contra a Globo, pelo constrangimento que passou. A emissora foi condenada, em primeira instância, a pagar R$ 30 mil ao jogador.

Seria o caso, talvez, de Renato Gaúcho também entrar na Justiça contra o tal Globe Soccer Awards, de Dubai, que só pode ter incluído o nome dele na lista dos melhores para constrangê-lo.

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