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Premiação da Copa do Mundo feminina será apenas 1/3 da masculina

Haverá este ano um aumento de 300% para o torneio das mulheres, mesmo assim a defasagem ainda é muito grande

atualizado

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Aitor Alcalde Colomer/Getty Images
Seleção Brasileira feminina
1 de 1 Seleção Brasileira feminina - Foto: Aitor Alcalde Colomer/Getty Images

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, que teve o seu mandato renovado nesta quinta-feira (16/3) por aclamação, anunciou um aumento de 300% na premiação da Copa do Mundo de futebol feminino, em relação ao torneio anterior.

O Mundial deste ano, a ser disputado na Nova Zelândia e Austrália, entre julho e agosto, terá uma premiação de 150 milhões de dólares (aproximadamente R$ 800 mil), enquanto a Copa de 2019, na Franca, o valor destinado foi de apenas 38 milhões de dólares (R$ 198 milhões).

Entretanto, esses valores, mesmo majorados, ainda estão muito abaixo da premiação destinada à Copa masculina. No Catar 2022, as 32 seleções dividiram 440 milhões de dólares (cerca de R$ 2,3 bilhões).

Ou seja, a premiação feminina representa apenas 1/3 da masculina. Mas o presidente Infantino prometeu que a premiação entre homens e mulheres será equiparada a partir dos mundiais de 2026 e 2027, respectivamente.

O chefão da Fifa também expressou descontentamento com as emissoras de TV por oferecerem muito pouco pelos direitos de TV da competição. O cartola admite até nem vender os direitos de transmissão do torneio na Austrália e na Nova Zelândia pelos preços atualmente oferecidos.

 “As mulheres merecem muito, muito mais do que isso e estamos aqui para lutar por elas e com elas”, disse Infantino.

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