O Palmeiras é um líder cada vez mais tranquilo; e o Corinthians é o vice-líder cada vez mais ameaçado. O confronto deste sábado (13/8), em Itaquera, seria a grande chance de o Timão reduzir a distância e também de baixar a pressão que tomou conta do vestiário, após a eliminação da Libertadores.

Não é fácil a situação do técnico Vítor Pereira. Nas redes sociais, li e ouvi muitos torcedores do Timão com saudades de Carille, Mancine e até de Sylvinho. A coisa complicou mesmo.

Quando a bola rolou, a Fiel Torcida resolveu prestar “homenagens” ao meia Willian, que decidiu ir embora, saindo pela porta dos fundos. Todo o estádio, então, passou alguns minutos gritando a plenos pulmões: “Willian, vai tomar no c**”

Mas Willian já é passado. Sem ele, o Corinthians até jogou melhor. Renato Augusto ocupou bem a função de “organizador de jogo”, mas acontece que o Palmeiras é um adversário muito “encardido”. Não por acaso está disparado na liderança do campeonato.

O que aconteceu é que, apesar do aparente domínio e de ter mais posse de bola, o Corinthians cometeu o erro de “abrir a guarda”. É como numa luta de boxe: você não pode permitir que o adversário tenha a chance de acertá-lo.

No momento em que o Corinthians parecia mais ofensivo, ocorreu o erro no campo de ataque e o Verdão partiu para o contragolpe e liquidou a fatura.

Duas derrotas seguidas dentro de casa. Isso é muito grave. Vítor Pereira tem agora um jogo de vida ou morte, na próxima quarta-feira (17/6), contra o Atlético-GO. Algo me diz que se o time for eliminado, a diretoria vai mandá-lo de volta para Portugal.

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