metropoles.com

Vídeo: Jojo Todynho conta episódio de racismo em blitz

A cantora afirmou que sofreu preconceito em uma abordagem do Detran, durante entrevista para o podcast Fazer Mais, com Patrícia Ramos

atualizado

Compartilhar notícia

Divulgação/ Laura Campanella
Jojo Todynho no Rio Shore
1 de 1 Jojo Todynho no Rio Shore - Foto: Divulgação/ Laura Campanella

Jojo Todynho passou por um episódio de racismo, mas como não tem papas na língua, rebateu o preconceito e ainda deixou a pessoa completamente sem graça. O episódio foi contado pela cantora ao podcast Fazer Mais, apresentado por Patrícia Ramos. “Eu tava de boa e o cara numa arrogância”, falou.

A ex-A Fazenda relatou que foi abordada numa blitz do Departamento de Trânsito (Detran), no Rio, quando voltava da academia. Ao pedir os documentos do veículo, que estavam todos em ordem, o funcionário questionou: “Ué, mas você pode andar de carro blindado?”, de acordo com Jojo, se referindo, de forma subliminar, à sua raça.

E a artista disse que não deixou barato não. Porém, queria dar uma resposta à altura, sem desacatá-lo, para não ser presa. “Eu posso ter um blindado, quem não pode é você, que é assalariado”, disparou para o representante do Detran.

@podcastconectados1 JOJO TODYNHO É DEMAIS 😂👏 #jojotodynho #cortespodcast #podcast #patriciaramos #fofoca #famosos #humor #historia #historias #relato #blitz #detran #fy #fyp #carro #viraltiktok ♬ Ah Vai Ter Que Descer (Remix) – LC DE VV

“Primeiro ele começou perguntando como eu estava dirigindo, querendo implicar e eu disse que estava de tênis, se ele não estava vendo. Eu respondi bem arrogante mesmo, porque ele já estava sendo arrogante. Ele deve ter pensado assim: ‘Jojo Todynho é famosa, não vou dar confiança’. Ele ficou sem som e sem imagem”, completou Todynho.

Segundo a ex-peoa, logo após a ríspida conversa, confirmou se estava tudo certo com a documentação e com a abordagem, se despedindo e indo embora em seguida. “Tinha duas pessoas com ele, um rapaz e uma moça. O cara saiu pra rir e a mulher foi pra longe, sumiu”, completou.

E continuou: “Depois a gente é chamada de arrogante, de escrota. Ele que fizesse o trabalho dele, mas sem questionar se eu posso ou não andar de carro blindado. Ele é da segurança pública?”. Patrícia Ramos ressaltou que era algo regional da capital carioca, já que havia passado por uma situação parecida: “Já aconteceu isso comigo também”.

“Olha, eu vou falar uma coisa: o fato da gente ser preta e ter uma condição, não isenta a gente de sofrer racismo ou qualquer outro preconceito, porque as pessoas são ruins. Mas se você tiver um ato racista, pense duas vezes em fazer comigo. Por que, meu amor, você vai odiar conhecer a nova versão de doutora Toddy”, concluiu.

0

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comFábia Oliveira

Você quer ficar por dentro da coluna Fábia Oliveira e receber notificações em tempo real?