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Kayky Bezerra, filho de Deolane, é acusado de golpe em app de jogo

A coluna conversou com uma moça que está cobrando uma quantia de R$ 60 mil do rapaz, após ganhar a bolada em jogo. Saiba mais!

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
Foto colorida de Deolane Bezerra e o filho, Kayky Bezerra - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Deolane Bezerra e o filho, Kayky Bezerra - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Parece que o mundo dos famosos – e polêmicos – jogos para gerar renda extra acaba de sofrer um novo abalo. E, dessa vez, tem filho de celebridade no meio da história. Trata-se de Kayky Bezerra, filho de Deolane.

A coluna Fábia Oliveira foi procurada por uma moça chamada Débora Santos, que está cobrando uma quantia de R$ 60 mil do rapaz.

Segundo ela, Kayky é administrador de um grupo de mensagens, no qual compartilha links para acessar a plataforma de um jogo que promete “renda fácil”. Débora afirmou ter utilizado um link disponibilizado por ele e, através do jogo, ter levado a bolada de R$ 60 mil.

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Acontece que, de acordo com ela, na hora de sacar o dinheiro, se deparou com uma enorme infelicidade. Ela narrou que o valor prometido simplesmente não foi pago. Por não conseguir fazer o resgate da quantia, ela fez contato com Kayky, que não a respondeu.

“Entrei em contato diversas vezes, porque eu ganhei o valor, eu quero resgatar o valor. Eu não estava conseguindo sacar esse valor da plataforma. Marquei ele em todas as redes sociais que você possa imaginar”, disse ela à coluna.

As coisas teriam começado a mudar quando o irmão de Débora que, por ser músico e ter algum reconhecimento, possui perfil verificado nas redes sociais. Ele conseguiu falar com Kayky e recebeu do filho de Deolane uma proposta para que a moça utilizasse outra plataforma, de um outro jogo, e fosse realizando saques sucessivos de R$ 500. Ela, no entanto, negou.

“Ele respondeu meu irmão falando que iria dar o auxílio. Aí disse assim: ‘Olha, verifiquei aqui sobre o link que a sua irmã entrou, isso e aquilo, e vou mandar R$ 30 mil numa conta de jogo pra ela sacar todo dia R$ 500. Eu falei pra ele que eu não queria R$ 500, eu queria os R$ 60 mil. Eu falei: ‘Você joga, você publica ali que você faz saque de R$ 100 mil, R$ 200 mil, por que eu tenho ficar sacando de R$ 500 em R$ 500?'”, relatou.

Em conversa com a coluna, Débora disse que abrirá uma ação contra Kayky Bezerra para que seja ressarcida pelos danos sofridos por conta do jogo divulgado pelo filho de Deolane. A moça afirmou, ainda, que lutará por seus direitos por saber que não é a única pessoa que tem sido lesada em virtude de plataformas de jogos divulgadas por subcelebridades.

“Eu quero que outras pessoas vejam isso, porque o que eles estão fazendo não é certo”, declarou.

A coluna Fábia Oliveira procurou a assessoria de Kayky Bezerra, que não se pronunciou até o fechamento desta nota. O espaço segue aberto.

Atualização: Após a publicação da matéria, Débora Santos entrou em contato com a coluna e afirmou que conseguiu conversar com Kayky Bezerra e os dois conseguiram acertar as questões. “Já foi resolvido e ele não tinha nada ver com o link. Puxando no programador, descobrimos que o link não era dele. Mesmo mesmo assim, ele me deu o suporte. Kayky não me deve nada, mas se disponibilizou a me ajudar para não ficar no prejuízo do que perdi”, disse ela à coluna.

Advogado faz alerta sobre os jogos de “renda extra”

Esta coluna se serve deste espaço para fazer um importante alerta a vocês leitores: “renda fácil” é algo que só se aplica a quem nasce herdeiro. É preciso ter cuidado redobrado com as publicidades feitas por pessoas públicas de jogos e plataformas parecidas que prometem ganhos rápidos de dinheiro.

Procurado pela coluna, o advogado Yuri Marques Peçanha disse que os influenciadores que divulgam tais plataformas podem, sim, ser responsabilizados legalmente acaso algum seguidor saia prejudicado pelo uso do produto indicado.

“A partir do momento em que uma pessoa pública opta por fazer a publicidade de uma marca ou produto, ela deve arcar com as consequências desta decisão. Da mesma forma que o ganho financeiro representa uma ‘parte boa’ para ela, os eventuais dessabores que decorrerem de um produto malfado e fraudulento também devem ser suportados”, disse o advogado.

Desta forma, diante de publicidades desse tipo e resultados tão negativos, o advogado indica que as pessoas prejudicadas busquem o auxílio da lei para que sejam restituídas e tenham seus direitos protegidos.

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