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Filho de Faustão faz reflexão de Natal e fala sobre “ano difícil”

João Guilherme Silva postou um vídeo no Instagram onde desabafou sobre as alegrias e tristezas de 2023. Fãs enviaram mensagens de apoio

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Faustão e o filho, João Guilherme Silva, são clicados durante o programa na Band - Metrópoles
1 de 1 Faustão e o filho, João Guilherme Silva, são clicados durante o programa na Band - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Um ano difícil, de alegrias e tristezas. Essa foi e definição de João Guilherme Silva, filho de Faustão, sobre 2023. O apresentador postou um vídeo no Instagram, na segunda-feira (25/12), fazendo uma reflexão de Natal.

“Chegar no Natal depois de um ano muito difícil. Esse Natal com certeza não é o mesmo, talvez o mais difícil. De certa forma uma alegria, por ter meu pai nessa fase de recuperação depois do transplante. Mas o Natal também sem o meu avô. Muito complicado, é uma mistura de felicidade com tristeza”, começou.

Em seguida, o jovem falou sobre a data: “O Natal é um momento de as pessoas sempre estarem juntos com a família. E as pessoas não podem esquecer que o Natal é uma comemoração do nascimento de Cristo”, apontou, antes de finalizar:

“Então, espero que Deus abençoe todas as famílias e sempre olhar de uma forma positiva. E, nesse fim de ano, eu espero que 2024 seja um ano iluminado”, desejou. Nos comentários, os fãs de João Guilherme enviaram mensagens.

“Amo Faustão, a alegria que ele tem, o coração maravilhoso. João você é demais”, elogiou uma. “João, tem saudade que não passa, né? Mas saiba que eles sempre estarão aqui! Amo vcs”, declarou outra. “João, que Jesus conforte o coração de vocês! Que continue abençoando e protegendo a todos!”, escreveu uma terceira.

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“Recuperação difícil”, diz filho de Faustão após transplante

No fim de outubro, João Silva, filho de Faustão, deu detalhes do estado de saúde do pai após o transplante de coração, realizado no dia 27 de agosto, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. “A recuperação é difícil”, disse ao participar do programa Melhor da Tarde, na Band.

“Ele está bem, a recuperação é difícil e complicada, né? Tem que fazer fisioterapia pra caramba e é difícil. A fisioterapia é chata e tudo mais”, explicou o apresentador durante bate-papo com Cátia Fonseca.

Inclusive, a moça aproveitou para mandar um recado para o ex-colega de emissora: “Um beijo para você, Fausto. A gente ficou numa torcida, mas a torcida primeiro foi pra ele voltar à televisão, depois para ele se reestabelecer, depois pra ele ficar bom e agora que a gente está bem, a gente tem que começar a torcer para ele voltar pra TV”.

Sobre Fausto Silva retornar ao batente, João frisou que ainda não é a hora, mas que acredita que seja uma pausa breve: “Eu acho que é cedo, mas quem sabe, né, no futuro, eu acho que a pessoa tem que fazer tudo na vida. Não pode aposentar, parar”.

E finalizou dando um possível spoiler: “Se vai ser na internet, se vai ser na televisão, alguma coisa eu acho que ele tem que fazer. Isso é opinião de filho, tá? Aí é a decisão dele, mas eu acho que é sempre importante você estar com a cabeça ativa, né?”.

Críticas sobre fila de transplante

Após a notícia de que Faustão tinha passado pela cirurgia para receber um coração novo, muitas teorias da conspiração foram criadas. Alguns internautas começaram a criticar o SUS e a afirmar que o apresentador havia passado a frente de outra pessoa que entrou na lista antes dele.

Após tanta repercussão, o filho de Fausto, João Guilherme Silva, resolveu compartilhar uma postagem de Enzo Celulari. Na publicação, o rapaz mostra um tuíte do médico Pedro Carvalho, que trabalhou no setor de transplante por 10 anos.

“A inclusão do Faustão na lista de transplantes do SUS está gerando muitas dúvidas e comentários equivocados. Seguem algumas informações que posso dar após mais de 10 anos trabalhando diretamente nessa área (🧶): o Brasil tem o maior sistema de transplante do mundo. Todo no SUS”, começou o especialista.

Em seguida, ele pontuou: “‘Fila’ é um termo inadequado. ‘Lista’ é melhor. Por quê? Porque há uma série de critérios para se transplantar e a gravidade do paciente é o maior deles. Alguém que morrerá iminentemente sem o transplante será transplantado antes de uma pessoa mais antiga na lista. Além disso, o doador pode não ser compatível (grupo sanguíneo, painel de anticorpos) com uma pessoa. E, aí, vai rodando a lista até achar um receptor. Claro que para pacientes em mesma situação clínica, o tempo de espera é, obviamente, um fator de decisão”, declarou Pedro.

Logo depois, o médico afirmou que o processo é muito rigoroso: “A documentação do processo de doação é extremamente rígida: há cópias das equipes que conversam com familiares e das centrais estaduais e nacionais. Há testemunhas, cópias de documentos pessoais etc. A família é colocada a par de tudo. A doação é anônima: uma família que opta pela doação não sabe para quem vai doar. Isso garante a segurança dela e, principalmente, do receptor. Há como descobrir quem recebeu? Sim, mas não pelo sistema de transplantes”, disse.

E continuou: “Condições clínicas do receptor interferem na possibilidade de doação. Uma pessoa pode estar tão grave que não tem condições para suportar a cirurgia. Existem muitas lendas urbanas sobre doação: pessoas encontradas mutiladas com órgãos retirados para doação são mitos. O processo só tem condições de acontecer em ambiente hospitalar”, garantiu.

Em seguida, Pedro pediu para que as pessoas parassem de inventar coisas: “Não façam ilações ou acusações irresponsáveis de furação de filas ou interesses escusos. É um processo extremamente delicado com profissionais que desgastam muito física e mentalmente para uma única doação acontecer (imagina trabalhar só com isso). Apesar de ter o maior sistema do mundo, o Brasil tem um número de doadores muito aquém do necessário e essas acusações interferem muito no processo de doação. Vocês não têm idéia do quanto ouvimos: ‘Vimos na internet, vi na tv etc.’”, reclamou o médico.

No fim, ele aconselhou: “Falem com suas famílias sobre seu desejo de ser doar, caso o pior aconteça. Não precisa assinar um documento. No Brasil, a família tem a decisão final, mas normalmente respeita-se a decisão da pessoa falecida. Um exercício de empatia após ver muita gente dizer: ‘Não quero doar, pois pode haver muita coisa errada no sistema’. Ponha-se no lugar do outro: se fosse você precisando de um órgão para ficar vivo, tenho certeza absoluta que esperaria muito o ‘sim’ de alguém à doação”.

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