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De deixar lou-qui-nho! Ação contra Jão acaba em perícia. Entenda!

A coluna descobriu, com exclusividade, novidades no processo envolvendo o cantor e o dono de um automóvel usado em um videoclipe

atualizado

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Cantor Jão
1 de 1 Cantor Jão - Foto: Reprodução

Esta coluna acaba de descobrir que o caso judicial envolvendo o cantor Jão e a destruição de um veículo ganhou novidades. Isso porque, em acesso exclusivo aos autos, vimos que no dia 8 de julho, o juiz determinou que o caso seja submetido a uma análise pericial.

Para quem não lembra, Jão foi processado por Claudio. O homem é o dono de um automóvel Opala, que foi alugado para ser usado em um dos videoclipes do cantor e que acabou ficando totalmente destruído. O rapaz decidiu procurar a Justiça para reparar os danos e pediu um montante de R$ 30 mil a título de danos materiais e morais.

Como o processo aborda uma suposta destruição de um veículo de alto valor, a perícia é essencial para apurar o que aconteceu no caso e em quais termos. Diante disso, a Justiça entendeu que a perícia deveria ser feita por um engenheiro mecânico.

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O autor da ação, no entanto, não gostou muito dessa história. No autos, Claudio fez questão de pontuar que discorda da nomeação do perito, e que um restaurador renomado ou conhecido deveria atuar no caso. Segundo o próprio, o engenheiro conhece da área de engenharia, mas não possui noções profundas sobre restauro, e esse, por sua vez, seria o objeto principal de todo o processo.

Mesmo insatisfeito, Claudio indicou um assistente técnico para o caso, a fim de acompanhar a perícia.

Tanto Claudio quanto Jão já apresentaram 10 questionamentos a serem respondidos durante o processo de perícia, os chamados “quesitos”. Agora, é necessário aguardar a manifestação técnica do expert para descobrirmos o que realmente aconteceu com o carro que o cantor alugou para seu videoclipe.

Relembre o caso

O cantor Jão está sendo processado pelo dono de um automóvel Opala, que foi alugado para ser usado em um de seus videoclipes. O motivo é que o artista recebeu o veículo em perfeitas condições, assumindo a responsabilidade de devolvê-lo da mesma maneira em que foi entregue. No entanto, segundo a ação, não foi o que aconteceu. Jão teria destruído o carro, chegando a subir no teto do mesmo.

Após a situação, Cláudio, dono do Opala, registrou um boletim de ocorrência, relatando os fatos, que aconteceram em outubro de 2021. Segundo consta no processo, uma série de conversas por meio de um aplicativo de mensagens foram iniciada pelas partes envolvidas mas, sem sucesso na resolução dos reparos do veículo, o dono resolveu recorrer à Justiça.

Os valores apresentados para a recuperação do carro variavam entre R$85.200,00 e R$66.256,00. Isso porque, segundo Cláudio, trata-se de um automóvel antigo, cuja restauração deve ser feita por um pessoal especializado, em oficinas especiais destinadas a este tipo de veículo.

O dono do carro disse ainda que se sentiu ofendido em sua moral, sendo atacado e desmoralizado, além dos inúmeros prejuízos financeiros que teve. Ainda segundo ele, os danos no Opala foram causados na frente de sua filha, que estaria assistindo à gravação do videoclipe de Jão. Na ocasião, a menina teria chorado e gritado desesperadamente para que o cantor deixasse de destruir o automóvel que lhe era querido.

Em virtude disso, Cláudio pediu, então, uma reparação dos danos materiais e morais no montante de R$ 30 mil. Deu-se à causa, portanto, somando aos R$ 66.256,00, um valor total de R$ 96.256,00.

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