A empresa norte-americana fabricante de veículos aproveitou o primeiro dia do Campus Party, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, para anunciar um estímulo – e financiamento – para ações sociais na área de transporte de pessoas.

A ideia é que, a partir de hoje mesmo, os empreendedores na área de tecnologia e inovação possam pôr em prática seus sonhos de mobilidade.

Funciona assim: qualquer projeto interessante, de alcance social, e ousado/inovador pode ser inscrito e concorrer a uma espécie de bolsa do Ford Fund.

Serão três ou quatro escolhidos, depois de uma seleção que, prevê a Ford, de 20 a 30 apresentados. Aí, entra a Artemisia, uma organização que ajuda no desenvolvimento negócios de impacto social no Brasil.

As escolhidas (cujas propostas sejam criativas e que ainda estejam em fase inicial) entrarão num programa de aceleração de startup e não terão regras para criar. “Queremos surpresa”, disse o Jim Vella, presidente global do Ford Fund que veio exclusivamente para Brasília para anunciar a iniciativa.

“Esperamos concluir tudo em ano”, acrescenta Fernão Silveira, diretor de comunicação da Ford para a América Latina. Os R$ 15 mil citados, segundo Silveira, são uma estimativa: a marca pode mudar conforme a dimensão e a importância do programa ou da iniciativa sugerida, obviamente.

De qualquer forma, as duas empresas (Ford e Artemisia) já têm um ganho: informações sobre os problemas reais de mobilidade enfrentados pela base da pirâmide social no Brasil.

Este é o primeiro laboratório de mobilidade no mundo bancado pela Ford. A Artemisia, por sua vez, é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil.