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Bruley, o cachorrinho de Queer Eye, morre de ataque cardíaco

O bulldog francês tinha 10 anos de idade. Raça tem predisposição para problemas no coração

atualizado

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1 de 1 capaburley - Foto: Reprodução/TooFab

A internet parou na última semana para lamentar a morte de Bruley, o cachorrinho que brilhava na série Queer Eye, da Netflix.

O bulldog francês vinha sofrendo com problemas no coração, teve um ataque cardíaco instantâneo e não resistiu.

A tutora de Bruley, Michelle Silva, escreveu uma linda homenagem ao bichinho. “Ele era hilário, teimoso, às vezes inadequado e sempre doidinho por um lanche. Ele era puro amor. Foi muito divertido capturar o espírito dele e compartilhar com todos vocês aqui. Demorei alguns dias para processar, lamentar e descobrir o que virá a seguir. Percebi que não quero parar de compartilhar o melhor de Bru. Também quero mostrar um pouco do que foi nos últimos meses, lidando com um cachorro doente com insuficiência cardíaca, à medida que mais e mais cães estão sendo diagnosticados com os mesmos problemas.”

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My whole heart. My love bug. My best friend. My constant. My soul mate. My everything. I brought him home when he was 9 weeks old on a rainy day in New York City. Ten years later on a rainy day in LA, he passed away in my arms on my bedroom floor. Bru had been suffering from heart problems, and an instant heart attack was a possibility. He just had too much love and heart for his physical body. It all happened so fast, but I held him as he took his last breath, and I was able to tell him I loved him the very most. I told him everyday I loved him more than anything in the world, and I reminded him of that over and over as he slipped out of this life. My best friend and boyfriend held us both. He gave me more than I could have ever given him, and I was able to thank him for allowing me to be his mom. He chose me. We got to experience so much together; he loved traveling on planes and looking out the window! He was the ultimate copilot in the car when he wasn’t dangerously sprawled out across my lap as I drove. He was so very loved by my family and friends and even “non dog people.” He mastered the “jump kiss,” and I always had to explain to people that he wouldn’t buy you dinner first, he just went in for the full make-out. In the last year of his life, he found fame! Over the course of 16 episodes of @queereye, in just a few moments on screen, you guys all got a glimpse of the Bru I knew and loved. He was hilarious, stubborn, sometimes inappropriate, and always a sucker for a snack. He was pure love. It’s been so fun capturing his spirit and sharing more with you all here. I’ve taken a few days to process and grieve and figure out what’s next. I’ve realized, I don’t want to stop sharing the best of Bru. I also want to show you a little of what it was like the last few months dealing with an ailing dog in heart failure as more and more dogs are being diagnosed with the same issues. I was so close to completing Bru’s website with long-awaited merch. I’ll get there in time. I’ve also been exploring non-profit opportunities and getting involved in bulldog rescue. There is so much Bru inspired, and it’s so much bigger than I even realized. (Cont. below)

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Mas quais os pets, em especial os cães, realmente podem ter problemas cardíacos?

A veterinária especialista em cardiologia Ana Paula Tristão, da Cardiopet, afirma que, assim como os humanos, cães e gatos apresentam predisposição ao desenvolvimento de doenças cardíacas com o avançar da idade. “A partir dos 7 anos, é fundamental que os tutores fiquem atentos a possíveis alterações no coração dos bichinhos”, conta.

“Em algumas raças os problemas podem aparecer ainda mais cedo, porque elas são mais predispostas ao desenvolvimento de cardiopatias, como poodle, shih-tzu, cavalier king charles, pinscher, chihuahua, spitz alemão, boxer, doberman e buldogues. Já entre os gatos, merecem atenção especial os das raças maine coon, persa e ragdoll.”

Além disso, cães e gatos podem apresentar doenças valvulares, que afetam o fluxo da circulação sanguínea, doenças miocárdicas (no músculo cardíaco) ou doenças do ritmo cardíaco, como a que afetou Bruley.

Os sintomas geralmente são tosse, cansaço, desmaios, ofegância, língua roxa e, em gatos, alterações comportamentais. Em casos graves, os pets podem ter até mesmo morte súbita.

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“Para os tutores, a dica que sempre damos é: não minimize a importância dos sinais clínicos. Uma mudança no jeito do animal, por exemplo, pode ser um sintoma de uma cardiopatia grave. Procure um especialista, pois o diagnóstico envolve exames específicos”, orienta.

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