Dermatologista esclarece dúvidas sobre tratamentos de manchas na pele
A médica Gabriella Basile apresenta as soluções e os tratamentos mais usados para cada tipo de situação
atualizado
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Você tem alguma mancha na pele que te incomoda? Sabia que elas podem ter diversas causas? Pensando em ajudar as pessoas que ainda enfrentam dúvidas em relação às marquinhas indesejadas na cútis, a coluna Claudia Meireles conversou com a dermatologista Gabriella Basile. Ela esclarece detalhes a respeito do assunto e apresenta as soluções e os tratamentos mais adequados para cada tipo de situação.
De acordo com a especialista, as manchas escuras, como o melasma, têm fator hormonal como causa. As solares, por sua vez, são ocasionadas pela exposição sem proteção ao longo dos anos. Já as vermelhas podem ser decorrentes de quadros alérgicos. As brancas, resultado de infecção fúngica ou até doenças como vitiligo. “Temos, ainda, manchas que podem ser cânceres de pele. Por isso a necessidade de consulta anual com um dermatologista para avaliar e tratar cada tipo de mancha”, informa a médica.
Questionada sobre os procedimentos disponíveis para solucionar o problema e suas eficácias, Gabriella responde que sempre explica para o paciente que é possível amenizar o aspecto das lesões com os tratamentos propostos, sejam eles feitos em casa ou nas clínicas. “Nos consultórios, nós temos o peeling de ácido retinóico, o laser CO2, o laser Fotona, entre outros. Todos são muito eficazes! Mas é sempre necessária uma consulta e avaliação prévia do paciente para a correta indicação”, recomenda.
Produtos milagrosos?
Na internet, nas lojas e nas prateleiras das farmácias, produtos que “prometem” acabar com as colorações indesejadas em nossa cútis chamam a atenção. Nos rótulos, palavras de apelo despertam interesse. Mas será que dá para confiar? Para Gabriella Basile, esses dermocosméticos não fazem milagres, embora muitos deles entreguem bons resultados, como os ácidos, e consigam melhorar consideravelmente o aspecto da pele.
Contudo, um dos segredos mais valiosos para esse caso é a prevenção. “A principal causa de manchas na pele, e até de cânceres, é a exposição ao Sol. Então, o uso do protetor solar diariamente é importantíssimo, tanto na prevenção quanto durante o seu tratamento”, alerta a dermatologista, que indica as marcas LaRoche, ISDIN, Mantecorp e Vichy.
Hábitos e cuidados
Segundo a profissional, esfoliar a pele não auxilia no clareamento de manchas. O ato, conforme ela esclarece, apenas remove a camada mais superficial da derme, ou seja, as células mortas. “A esfoliação pode ser usada para preparo da pele antes do uso de ácidos, por exemplo, mas não com a finalidade de clarear, se feita sozinha”, afirma.
Ainda de acordo com Gabriella, existem sabonetes com ácidos em sua composição, mas são indicados para aumento da renovação celular e para o preparo da pele para receber os ativos clareadores. Vale lembrar que cada tipo exige um tratamento correto e específico, ou seja, as oleosas seguem uma linha diferente comparada às mais secas.
Uma prática bastante comum nos dias atuais é a elaboração de receitas caseiras para se aplicar na cútis. Gabriella Basile, todavia, conta que não costuma prescrever esses tipos de preparos, pois “produtos clareadores necessitam de acompanhamento correto para evitar sensibilização da região e possíveis queimaduras”.
Por outro lado, a médica aprova a atenção com a rotina alimentar, visto que o consumo de determinados tipos de alimentos pode causar acne, que leva à manchas pós-inflamatórias e cicatrizes. “Hoje, sabemos que a alimentação rica em leite e derivados pode piorar o quadro acneico”, emenda.
Faça disso uma rotina!
“Hidrate, sempre!” Essa máxima você já ouviu, certo? E não é diferente para o caso das marquinhas indesejadas. “Existem formulações com ácido hialurônico que ajudam não só na hidratação cutânea, mas fornecem um clareamento leve das manchas”, compartilha Gabriella. “Cada tipo de pele tem indicações diferentes de hidratantes, mas um que adoro seria o Epidrat Calm”, sugere.
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