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Chay Suede entre o amor de mãe e a paixão de pai

No ar na próxima novela da Rede Globo, Amor de Mãe, o ator conta em entrevista à coluna o que espera da paternidade

atualizado

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Estevam Avellar/ TV Globo
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1 de 1 Chay-Suede-Em-breve-Chay-vai-se-tornar-pai-Estevam-Avellar-TV-Globo - Foto: Estevam Avellar/ TV Globo

Rio de Janeiro (RJ) – Chay Suede chega ao fim de 2019 de bem com a vida. Além de estrear nesta segunda-feira (25/11/2019) mais um trabalho na TV – ele será o Danilo da novela Amor de Mãe –, o ator e cantor se prepara para viver as delícias da paternidade, já que sua esposa, a modelo Laura Neiva, em breve dará à luz Maria, primeira filha do casal.

Nesta entrevista para a coluna, o galã de 27 anos fala sobre como será a relação entre seu personagem e a superprotetora Thelma – sua mãe na ficção, vivida por Adriana Esteves –, que tipo de pai deseja ser e muito mais.

Confira!

O tema da novela te fez repensar a relação com sua mãe?
Sim. Abriu novas janelas de pensamento sobre como se dá a relação entre mãe e filho. A novela me fez valorizar coisas na minha mãe que eu nem tinha parado para pensar, como o fato de ela ter me criado com muita liberdade, com tanta confiança. Só agora, interpretando o Danilo, me dei conta disso.

Como se deu essa liberdade?
Eu vim morar no Rio sozinho, tinha acabado de fazer 18 anos e minha mãe me apoiou muito desde o início. A gente sentia muita saudade, é claro, mas ela sempre me deu apoio. Nunca fez questão de me manter debaixo da asa dela. Queria me ver feliz e sempre fez de tudo para que isso acontecesse. A Thelma também quer ver o Danilo feliz, mas tem uma maneira diferente de administrar esse cuidado.

A Thelma é superprotetora?
A grosso modo, é uma superproteção, mas é muito além disso. Eu acho que tem mais cores do que superproteção na relação dos dois. Também não acho que seja uma via de mão única. Eu acho que os dois se protegem muito e são invasivos na vida um do outro.

Mauricio Fidalgo/ TV Globo
Chay vai repetir a parceria com Adriana Esteves, com quem contracenou em O Segundo Sol, em 2018

Em algum momento, seu personagem, o Danilo, vai ficar incomodado com essa proteção da mãe, não é?
Eles têm uma relação, antes de tudo, de amor. Os dois se amam loucamente. A família se resume basicamente nos dois. Então, a importância que um tem para o outro é imensa. É espiritual e carnal.

Eles se amam antes de qualquer coisa. E tudo que vai acontecer será a partir de uma visão amorosa da relação. Não existirá ruptura, rebeldia e ele não vai mudar da noite para o dia. Nada disso.

O Danilo vai perceber que precisa ter uma vida individual, e acredita que isso será melhor para ele e para a mãe. Então, tenta fazer isso da maneira mais amorosa possível.

Como você gostaria de ser como pai?
Não projeto porque eu acho que uma vida em família, uma relação de pai e filha – que vai ser o meu caso –, se constrói dia após dia. Muitas vezes, fazemos projeções, dizemos que nunca vamos fazer certas coisas e, na prática, tudo é bem diferente.

Eu tenho cinco irmãos e cuidei de todos eles, especialmente dos três mais novos. Então, experiência com atividades básicas, como limpar fralda e fazer arrotar, eu tenho, mas com a minha filha não faço ideia de como vai ser. Espero estar muito presente o tempo inteiro.

Da educação que você teve, o que pretende passar para sua filha?
Respeitar as pessoas, ser gentil… Acho que ela também vai me passar algo. A gente vai aprendendo um com o outro. Respeitar os pais, para mim, é uma coisa muito importante. Mas isso os meus nunca me disseram diretamente. Os maiores ensinamentos da vida se dão por osmose, não são tão verbais assim.

Você sempre foi noveleiro?
Desde criança, eu sempre assisti com a minha mãe. E assisto ainda hoje, a ponto de saber o ano em que qualquer novela estava passando.

Assistir às novelas fez com que você quisesse ser ator?
Não, eu assistia como telespectador mesmo. Eu me tornei ator por uma circunstância. Eu estava fazendo o Ídolos, na Record, em 2010, e na metade do processo a emissora entrou em contato comigo para dizer que estava comprando um formato do México de uma novela que fez muito sucesso.

Eu a conhecia e me chamaram para fazer um teste para Rebelde. Eu disse que não era ator, e eles disseram que não tinha problema, já que precisavam de alguém que cantasse. Fiz o teste, deu tudo certo e, a partir disso, comecei a trabalhar como ator.

E como está o coração de pai?
Nem fala, eu só penso nisso. É muito louco, passa rápido e esse mês final parece que passa bem mais devagar. Estou curtindo cada fase. Não estou tão ansioso quanto pensei que estaria. Achei que fosse ficar uma pilha.

Instagram/Reprodução
Chay e a esposa, a modelo Laura Neiva

 

E quando vai nascer?
Entre a segunda quinzena de dezembro e a primeira semana de janeiro.

Gravando a novela, vai conseguir um tempinho para ela?
Eu trabalho de carteira assinada. Então, como todo trabalhador, vou ter licença-paternidade.

Você herdou o lado musical de seu pai. Pretende incentivar seus filhos a seguirem a música?
Na minha casa toca muita música. Eu toco violão para ela na barriga. Então, acho que, assim como foi lá em casa, em que a música estava sempre presente, vai ser da mesma forma com a Maria também.

Você já compôs alguma coisa para a Maria?
Compus. Estou fazendo uma playlist para ela, para ser tocada no parto!

Ser pai é uma coisa com a qual sempre sonhou?
Sempre.

Quantos filhos você quer ter?
Não penso em quantos, mas se depender da Laurinha… Ela quer pelo menos três!

 

Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.

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