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ANM lança editais para contratação de comissionados

Servidores e profissionais da iniciativa privada podem se candidatar a cargos com remuneração de até R$ 13 mil

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ANM/Divulgação
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1 de 1 agencia-nacional-de-mineracao - Foto: ANM/Divulgação

A Agência Nacional de Mineração (ANM) lançou na última semana seis editais para cargos em comissão. Podem se candidatar servidores efetivos e profissionais da iniciativa privada, desde que atendam aos requisitos de conhecimento e escolaridade exigidos. A remuneração varia de R$ 3,3 mil a R$ 13 mil.

As oportunidades são para superintendente de Produção Mineral, gerentes regionais na Bahia e Espírito Santo, gerente de regulação, de tecnologia da informação e auditor-chefe. Para todos os cargos é exigida graduação em qualquer área e experiência profissional de, pelo menos, seis anos.

Entre os requisitos desejáveis, estão a formação na área específica do cargo e pós-graduação em gestão, exceto para tecnologia da informação que tem exigências mais técnicas. Na lista de diferenciais, estão os atributos comportamentais, como comunicação, inovação, planejamento, liderança, visão estratégica, gestão de pessoas e de projetos e articulação.

Os interessados terão até 20 de dezembro para enviar o currículo e a documentação para o e-mail da comissão de seleção. Após a análise curricular, os candidatos melhor colocados serão convocados para entrevista presencial. Os critérios que serão levados em consideração para atribuir as notas individuais estão detalhados em cada edital.

Em todos os casos, o selecionado deve fazer opção por uma das remunerações, conforme o perfil que se enquadra: rendimentos do cargo em comissão, acrescido de anuênios; diferença dos ganhos como servidor e da comissão; ou salário como servidor e 60% do valor do cargo em comissão.

Déficit de efetivos

Segundo o Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da Economia, a ANM tem 1.553 servidores ativos com idade média de 60,32 anos. Em 2018, a agência solicitou autorização, sem sucesso, para realizar concurso e preencher 598 vagas, sendo 290 para especialista em recurso mineral, 135 para técnico em atividade de mineração, 118 para analista administrativo e 55 para técnico administrativo.

Com os desastres ambientais ocorridos com o rompimento de barragens em Mariana (MG), em 2015, e Brumadinho (MG) este ano, ficou evidente a deficiência do quadro de servidores da ANM. Há quatro anos, o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou levantamento e identificou necessidade de reforços e muitas aposentadorias previstas. Naquele momento, a superintendência de Minas Gerais contava com 79 profissionais quando o quantitativo ideal para a demanda de trabalho seria de 384.

A ANM é uma autarquia especial e foi criada em 2017 em substituição ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e está vinculada ao Ministério da Minas e Energia.

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