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Vídeo: veja momentos da liberação da 1ª paciente com Covid-19 no DF

Com comorbidades, a moradora do Lago Sul ficou dois meses em coma antes de se recuperar da doença e ser homenageada pela equipe do hospital

atualizado

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Reprodução / Youtube
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1 de 1 1ª-paciente-com-coronavírus-no-DF-recebe-alta-do-Hospital-Brasília - Foto: Reprodução / Youtube

Um vídeo emocionante revela o momento exato em que a primeira paciente a apresentar sintomas do novo coronavírus no Distrito Federal recebeu alta hospitalar. Internada no Hospital Brasília, Cláudia Maria Patrício de Souza Costa da Silva, moradora do Lago Sul, está curada da Covid-19, segundo informaram os médicos da unidade particular. Os profissionais de saúde comemoraram a vitória da paciente.

A advogada de 52 anos chegou a ficar internada por quase dois meses em unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – referência no tratamento da doença na capital do país.

A mulher contraiu a doença após viagem com o marido pelo Reino Unido. O casal também visitou a Suíça. Os sintomas da Covid-19 começaram a surgir em 26 de fevereiro, quando ela procurou a unidade pública de saúde.

A paciente foi transferida, no dia 22 de abril, para um quarto no hospital particular do Lago Sul, onde se recuperou completamente da doença.

Com comorbidades – situação que agrava o quadro clínico do paciente –, ela apresentava constantes oscilações em seu estado de saúde desde o diagnóstico, em 5 de março, conforme comunicados da época emitidos pela Secretaria de Saúde.

Veja o momento em que a advogada deixa o Hospital Brasília: 

Quadro clínico

Em meados de março, com sucessivos quadros de febre, a mulher atravessou seu período mais crítico. No fim daquele mês, a pasta de Saúde passou a classificar o caso como gravíssimo. Com síndrome aguda respiratória severa, ela permaneceu em coma induzido e respirando por aparelhos.

No começo de abril, voltou a ter piora, dessa vez no quadro renal, e teve de passar por traqueostomia. Desde o dia 20/04, no entanto, o Hran havia suspendido os boletins sobre o estado de saúde da paciente, a pedido da família, que solicitou direito à privacidade sobre as informações.

O companheiro da advogada foi o segundo caso confirmado no DF.
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