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Deputada esnoba saque do FGTS: “Sério que vai mudar a vida de alguém?”

Provocação foi publicada na conta da distrital Júlia Lucy (Novo) após governo dizer que estuda liberação de R$ 500 por conta de trabalhador

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 01/01/2018 ELEICAO MESA DIRETORA NA CLDF Local: CLDF  Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 01/01/2018 ELEICAO MESA DIRETORA NA CLDF Local: CLDF Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Conhecida pelas declarações polêmicas nas redes sociais, a deputada distrital Júlia Lucy (Novo) criticou, nesta terça-feira (23/07/2019), o anúncio do Palácio do Planalto de reduzir para R$ 500 o limite do resgate do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por conta individual, tanto ativa ou inativa. O público-alvo da medida são 100 milhões de contas do fundo (cada trabalhador pode ter mais de uma).

“E aí prometem liberar 500 reais do FGTS. Sério que isso vai movimentar a economia? Sério que vai mudar a vida de alguém?”, provocou a representante do Novo no Twitter.

A declaração causou revolta dos seguidores da integrante da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que recebeu críticas no microblog. “Para uma deputada pode não representar nada, mas para quem ganha R$ 1.000 mensais faz diferença. E pense no montante total que irá circular na economia”, escreveu um internauta.

“Júlia, para você talvez não seja nada, mas pra grande maioria é bastante. Pode acreditar, vai ajudar muito as famílias”, comentou outro seguidor. “Verdade, concordo com você. Saca os R$ 500 e deposita na minha conta. Sei que não vai mudar em nada na sua vida”, ironizou outro.

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a decisão do Governo Federal teria potencial de injetar cerca de R$ 30 bilhões na economia do país.

E você, o que acha?

 

Reprodução / Twitter

Veja as reações: 

“Má gestão”

Após a publicação da nota, a distrital retornou ao Twitter para explicar a sua publicação. “Não quis dizer que 500 reais é pouco dinheiro. Apenas lamentei que o impacto na economia de se liberar 500 reais vai ser bem menor”, escreveu. Além disso, Júlia afirmou que o dinheiro “é do trabalhador e deveria voltar para ele na sua integralidade”. “Hoje é um recurso mal gerido pelo Estado e que rende abaixo da inflação”, completou.

 

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