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Servidores da Câmara Legislativa são convocados para depor no MPDFT

Pelo menos quatro servidores da Câmara Legislativa foram notificados para prestar esclarecimentos no Ministério Público do DF. Os promotores de Justiça investigam se deputados e assessores tentaram esconder provas de supostos crimes cometidos

atualizado

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Reprodução/Facebook
Sandro Vieira
1 de 1 Sandro Vieira - Foto: Reprodução/Facebook

Quatro servidores da Câmara Legislativa foram notificados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios a prestar depoimento na tarde desta segunda-feira (29/8).

Os promotores de Justiça à frente da Operação Drácon investigam a suposta retirada de computadores e de documentos da Câmara um dia antes do cumprimento de mandados de busca e apreensão na Casa.

Entre os funcionários convocados pelo MP a dar esclarecimentos, está Sandro Vieira (foto), um dos mais próximos assessores da presidente afastada da Câmara Legislativa, Celina Leão. Sandro é secretário legislativo da CLDF por indicação de Celina.

Outro assessor de Celina chamado a se explicar no MP é Edmundo Souza. Ele produz os vídeos de divulgação institucional da deputada. Entre os notificados a comparecer ao Ministério Público na tarde desta segunda ainda estão testemunhas de uma possível movimentação suspeita no dia anterior ao início da Operação Drácon.

Paralelamente aos depoimentos colhidos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) analisam o conteúdo das câmeras internas da sede do Legislativo local para avaliar se houve algum tipo de atitude comprometedora.

A suposta retirada de máquinas ou de documentos na tentativa de abafar provas antes da operação policial pode caracterizar obstrução de Justiça, conduta que prevê até mesmo a prisão imediata dos envolvidos.

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