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PCDF vai investigar falhas em concurso da Sedestmidh

Diretor-geral da corporação, Robson Cândido, disse que ocorrências foram registradas e determinou que Cecor apure o caso

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
homem de terno
1 de 1 homem de terno - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) vai abrir uma investigação nesta segunda-feira (25/3) para apurar se houve o cometimento de algum crime na aplicação do concurso público da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedest), antiga Sedestmidh, realizado neste domingo (24/3).

O diretor-geral da PCDF, Robson Cândido, determinou que a apuração seja conduzida pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes contra a Administração Pública (Cecor). Vários candidatos prestaram queixas em delegacias do DF denunciando uma série de irregularidades durante a realização do certame, organizado pelo Instituto Brasil de Educação (Ibrae).

Os concurseiros relatam problemas como atraso na entrega das provas, possível extravio de um malote com os exames, falha na fiscalização interna e falta de folha de respostas, de detector de metais na entrada das salas e de policiamento.

“Determinei que seja investigado, no tempo mais breve possível, se houve algum ilícito criminal envolvendo a aplicação do concurso ou se a confusão tem natureza apenas administrativa, o que estaria portanto a cargo da instituição responsável pelo concurso. Vamos dar uma resposta rápida aos cidadãos”, disse o diretor-geral da PCDF.

O concurso foi lançado em novembro do ano passado, com 314 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva de 1.570, para os cargos de especialista em assistência social e técnico em assistência social. A banca registrou 53.748 inscritos: 27.297 de ensino médio e 26.451 com ensino superior.

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