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Pandemia agrava crise no comércio e fecha 540 lojas na Asa Sul

O Sindivarejista fez pesquisa sobre a situação na região do DF. O presidente do sindicato diz que 2,7 mil pessoas ficaram desempregadas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Asa Sul tem 540 lojas fechadas. Na W3 Sul, 175 empresas foram desativadas
1 de 1 Asa Sul tem 540 lojas fechadas. Na W3 Sul, 175 empresas foram desativadas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Asa Sul tem 540 lojas fechadas por causa da crise econômica e da pandemia do novo coronavírus. O Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista) divulgou, nesta segunda-feira (17/8), a mais recente pesquisa sobre o comércio na região.

Segundo o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, a quantidade de estabelecimentos desativados representa pelo menos 2,7 mil desempregos.

Na W3 Sul, até o fim de fevereiro deste ano, 144 empresas tinham fechado as portas. Após mais de cinco meses de pandemia, o número subiu para 175, um aumento de 21,5%. A 512 tem 18 lojas paralisadas, a maior quantidade por quadra na avenida.

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De acordo com o Sindivarejista, a W2 Sul tem 81 estabelecimentos fechados, como oficinas e depósitos, por diferentes razões.

As quadras que perderam mais empresas são as 100, que somam 78 lojas desativadas. Entre as quadras comerciais 100, a 106 e a 107 Sul são as únicas com todos os comércios abertos. As quadras 200, 300 e 400 têm, respectivamente, 73, 63 e 70 pontos de vendas que encerraram as atividades.

O presidente do Sindivarejista pede ajuda dos governos federal e local para socorrer as empresas. “Os recursos disponibilizados até o momento são insuficientes para reerguer o comércio e a burocracia atrapalha quem busca os bancos oficiais. Pede-se um excesso de papéis dos empresários. Há muitas exigências, o que dificulta o acesso ao crédito”, criticou.

O vice-presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, disse que a revitalização da W3 Sul, iniciada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), precisa ser acompanhada de outras alternativas para a reabertura e geração de emprego e renda. “Se não, novamente, vamos ter a maior franquia em Brasília: a de passo o ponto, aluga-se e vende-se”, afirmou.

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