Na semana passada, dois amigos me mandaram mensagem, bem explicadinha, por sinal, sobre os reajustes que as multas “tiveram” no comecinho de junho.
“Acabou a farra das multinhas de R$ 68, R$ 85 e R$ 125”, dizia o texto. E o criativo autor tasca lá, no meio das “informações”: furar sinal vermelho foi de R$ 125 para R$ 780; ser flagrado falando ao celular vai custar R$ 574.
Vejamos: o último aumento geral foi determinado por órgãos do governo federal (como Denatran e Contran) em novembro do ano passado.
Portanto, se você tem um carro em “estado ruim” e o dirige por aí oferecendo riscos a todo mundo, tome cuidado: a “autoridade constituída” pode lhe multar, sim. Mas a multa não é de “mais de R$ 3 mil”.
E mais: quem elaborou esse “reajuste” foi esperto ao usar até centavos. Por exemplo: farol ou lanterna queimada dará multa de R$ 210.15. E por lâmpada, alerta o dito cujo. Pneus ruins? Multa de R$ 760.65. “Por pneu”, claro.
Como ocorre nas redes sociais, o final do texto é garantidor de sucesso: “repassem para que ninguém seja pego desprevenido”.
Valores básicos das multas
• Gravíssima: R$ 293,47 e 7 pontos;
• Grave: R$ 195,23 e 5 pontos;
• Média: R$ 130,16 e 4 pontos;
• Leve: R$ 88,38 e 3 pontos
É óbvio que há multas pesadas, geralmente conjugando-se infrações ou mesmo crimes. Dirigir veículo sem CNH é infração gravíssima, com multa de R$ 880,41. O mesmo vale para dirigir com CNH cassada ou suspensa. Dirigir sob a influência de álcool, por sua vez, rende R$ 2.934,70 – e ainda suspende-se a CNH.
Fonte: Portal do Trânsito e Doutor Multas