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Curiosidade: os cães podem sentir dores de cabeça?

Infelizmente, os peludos estão suscetíveis ao quadro, e para eles a dor muitas vezes pode ser tão incômoda e intensa como é nos humanos

atualizado

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Reprodução/FreePik
Filhote de cachorro marrom
1 de 1 Filhote de cachorro marrom - Foto: Reprodução/FreePik

Além de serem os melhores amigos dos humanos, os cães compartilham muitas vezes dos mesmos problemas que os tutores, incluindo as dores de cabeça. Infelizmente, os peludos estão suscetíveis ao quadro, e para eles a dor muitas vezes pode ser tão incômoda e intensa como é nos humanos.

De acordo com a médica veterinária, Camila Maximiano, as dores de cabeça nos cães pode ser em um local específico ou difuso, podendo ser uma dor aguda ou crônica, e as dores podem ser leves ou intensas. E as causas podem ser diversas, logo, é importante que o tutor busque a ajuda de um profissional.

“No geral a dor de cabeça é um sinal de inflamação e/ou aumento da pressão dentro do crânio ou de estruturas adjacentes, como seios nasais e a órbita. Nódulos intracranianos, doenças infectocontagiosas que atuam no sistema nervoso central, infecções de seios nasais, traumas, infecções de ouvido, doenças congênitas e malformações também são causas possíveis de dor de cabeça”, esclarece.

Por isso, o tutor deve estar atento a alguns sinais que o cãozinho pode apresentar e também ao histórico de saúde do pet. Camila afirma que cada animal e cada causa pode apresentar sinais diferentes. No entanto, o indicativo mais comum pode ser quando o animal tenta pressionar a cabeça contra a parede.

“O animal pode apresentar a “head press”, ou seja, ele tende a apertar e pressionar a cabeça na parede. Além desse sinal, ele pode apresentar mudança de comportamento, como ficar “coçando” a cabeça ou balançando, ficar com a cabeça lateral ou inclinada”, explica.

Camila afirma que dependendo da causa, as dores de cabeça podem levar o animal a ter convulsão e até mesmo ao óbito. “Caso o animal comece a pressionar a cabeça ou apresente algum outro sinal, o tutor deve levá-lo imediatamente a um veterinário para iniciar a investigação da causa. Pois dependendo da doença, a evolução pode ser rápida e irreversível se não instituir o tratamento com um profissional”, finaliza.

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