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Médico Cirurgião depõe em caso Amber e Johnny Depp e dá razão ao ator

Depp afirmou que perdeu uma parte do dedo após a atriz jogar uma garrafa de vodca nele: o profissional analisou os exames do caso

atualizado

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John Shearer/WireImage/Getty Images
Johnny Depp e Amber Heard_
1 de 1 Johnny Depp e Amber Heard_ - Foto: John Shearer/WireImage/Getty Images

A longa batalha judicial entre Johnny Depp e Amber Heard ainda parece longe de um desfecho final. Nesta quinta-feira (26/5), o cirurgião ortopédico Richard Gilbert analisou os exames do dedo do ator, que teria sido arrancado após uma garrafa arremessada pela ex-mulher, e reforçou a versão de Depp.

“Eu realmente acredito que uma garrafa de vodka jogada à distância é força mais do que suficiente para resultar nessa fratura e perda de tecidos moles”, disse o profissional. Mesmo que não tenha sido responsável pelo procedimento, Gilbert analisou os exames do ator. No julgamento, foram exibidas imagens das radiografias do dedo do ator.

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Aos 58 anos de idade, Johnny Depp alega ter perdido a ponta do dedo após ser atingido por uma garrafa de vodca jogada por Amber Heard. A lesão teria sido causada em março de 2015, quando os dois estavam na Austrália. “Acredito que sim”, disse Gilbert em relação à versão do ator.

Entenda

Depp entrou com o processo contra a ex-mulher depois que ela escreveu uma coluna para o Washington Post em dezembro de 2018 na qual se descreveu como uma “figura pública que representa o abuso doméstico”.

A atriz nunca citou o nome de Depp, que ela conheceu no set do filme Diário de um Jornalista Bêbado (2009), mas ele a processou por sugerir que ele fosse um agressor. O ator pede US$ 50 milhões em danos. Heard respondeu entrando com uma ação reivindicando US$ 100 milhões, argumentando ter sofrido “violência física e abuso desenfreados” nas mãos dele.

A advogada de Depp, Camille Vasquez, acusou Heard de fabricar as “falsas alegações” para impulsionar sua carreira à luz do movimento #MeToo, na época. Os advogados de Depp também argumentaram que Heard acrescentou agressão sexual a uma lista de alegações porque ela “entrou em pânico” quando percebeu a “seriedade do que alegou” e não pôde recuar de sua notoriedade como sobrevivente.

O ator já perdeu um outro caso de difamação em Londres em novembro de 2020. Ele processou o The Sun por chamá-lo de “espancador de esposa”, mas um juiz descobriu que o jornal provou que o artigo era substancialmente verdadeiro.

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