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Marcelo Falcão briga na Justiça por pensão de filha de 20 anos

A jovem pede o valor retroativo de R$ 1,8 milhão, acumulado desde o início da ação

atualizado

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Divulgação/TV Globo
Marcelo Falcão
1 de 1 Marcelo Falcão - Foto: Divulgação/TV Globo

Ex-vocalista da banda O Rappa, Marcelo Falcão briga na Justiça com a filha Ágatha Cristal Silveira, de 20 anos, por causa de uma pensão retroativa. A jovem teve sua paternidade reconhecida em 2016 e, na segunda-feira (24/06/2019), esteve frente a frente com o pai.

De acordo com o colunista Leo Dias, do portal UOL, o encontro ocorreu durante uma audiência no 18º Fórum da Vara de Família do Rio de Janeiro. Na sessão, testemunhas — incluindo um ex-funcionário de Falcão — foram chamadas para depor e provar que o músico tem capacidade de pagar valor retroativo à filha.

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A história começou em 2008, quando a mãe de Ágatha, Thiene Baltazar, pediu, na Justiça, pensão alimentícia à garota após realizar um exame de DNA. Porém, somente em 2016 a paternidade foi confirmada, e o juiz havia determinado o pagamento provisório de 12 salários mínimos, que são efetuados mensalmente.

Contudo, os advogados de Ágatha pedem um aumento do valor: de 12 para 23 salários, incluindo a quantia retroativa acumulada desde o início da ação, somada em R$ 1,8 milhão. Os advogados declaram que Falcão pagava os 23 salários mínimos para outro filho, reconhecido na Justiça.

“É um processo em segredo de justiça e, por essa razão, não posso dar detalhes sobre a causa, mas informo que se arrasta por 11 anos em razão do réu protelar de todas as formas o andamento do feito evitando intimação, exame de DNA e, agora, interpondo todos os recursos possíveis para procrastinar o processo”, disse Júlio Magalhães, advogado de Ágatha, a Dias.

Também ao colunista, a assessoria jurídica de Falcão informou que “as mensagens enviadas a Dias pela Sra. Thiene Balthazar, mãe de Agatha Balthazar, configuram repudiável desacato ao segredo de justiça, além de ofensas infundadas desferidas contra o Judiciário e ao exercício da Advocacia”.

“O cantor Marcelo Falcão aproveita a oportunidade para esclarecer que compareceu espontaneamente na audiência realizada ontem, assim como a todos os demais atos processuais, sendo que a demora do julgamento da ação tem como único motivo o fato da parte autora, representada por sua mãe à época, ter sido obrigada a restaurar os autos do processo. Informa ainda que os o recursos interpostos por seu patrono sempre foram baseados no que determina a lei e nas provas que constam do processo, e por isso mesmo em sua maioria foram acolhidos pelo judiciário”, declararam os representantes do músico.

“Em síntese, a presente nota serve para esclarecer a verdade dos fatos, e também para lamentar não só a exposição desnecessária e midiática de uma situação de cunho privado, e, sobretudo, o fato do cantor ter sido privado da infância de sua filha”, concluiu a nota.

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