A atriz Theresa Amayo morreu, aos 88 anos, na madrugada desta segunda-feira (24/1), por volta das 4h30. Ela estava em sua residência no momento do óbito e lutava contra um câncer. Ela deixa dois filhos e uma neta.
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A informação do falecimento foi compartilhada em suas redes sociais, por meio de uma nota oficial. “É com profunda tristeza que informamos o falecimento de nossa querida amiga, a atriz Theresa Amayo, aos 88 anos, ocorrido nessa madrugada por volta das 4h30 da manhã em sua residência em Laranjeiras, após perder uma batalha contra o câncer”, dizia a legenda da foto mais recente da cantora.

Theresa Amayo faleceu, aos 88 anos, em sua residênciaReprodução/Instagram

Ela estava com câncer...Reprodução/Instagram

e morreu às 4h30 desta segunda-feira (24/1)Reprodução/Instagram

Ela entrou para o teatro nos anos 50, participou de obras no cinema e também foi pioneira na TV. Ela trabalhou na TV Tupi, a primeira emissora do país, e ainda foi uma das primeiras contratadas da GloboReprodução/Instagram
Ainda na rede social, os administradores do Instagram da atriz avisaram que ainda não há a confirmação de sua despedida. “A família ainda não informou o horário do velório e do sepultamento”, completou.
Trajetória
Theresa Amayo nasceu em Belém e começou sua carreira na década de 1950 no teatro do Rio de Janeiro, apadrinhada por Dulcina de Moraes. Além dos palcos, ela também se aventurou no cinema, quando atuou em O Diamante, em 1955, e Fuzileiro do Amor, em 1957, ao lado de nomes como Anselmo Duarte e Mazzaropi.
Quando se trata de televisão, Theresa é pioneira. Ela atuou na TV Tupi, a primeira emissora do Brasil, e estrelou programas como Teatrinho Trol, Câmera Um e Histórias do Teatro Universal. Com o seu sucesso, ela foi contratada pela Globo e participou de diversas novelas, como O Rei dos Ciganos, A Rainha Louca, Sangue e Areia, Passos dos Ventos, A Última Valsa e Pecado Capital, todas entre as décadas de 1960 e 1970.
Vida familiar
Theresa era viúva de Mário Brasini (1921-1997), que era ator, autor, diretor, produtor e ainda inventou o ponto eletrônico. Com o polímata, ela criou o Teatro Permanente de Brasília.
Já em 2004, sua família passou por uma grande tragédia. Durante uma viagem ao Sudeste Asiático, sua filha Lys, o neto Gianluca, de 8 anos, e seu genro Antônio D’Avola faleceram em um tsunami que deixou outros 220 mil mortos.
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