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Wesley Murakami terá de indenizar mulher que ficou com rosto deformado

Mulher sofreu sequelas após um procedimento para reduzir as olheiras e ficou com o produto alojado no rosto, em Goiânia

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Homem de óculos escuro, jaleco branco e bigode segurando celular com uma mão
1 de 1 Homem de óculos escuro, jaleco branco e bigode segurando celular com uma mão - Foto: Material cedido ao Metrópoles

O médico Wesley Murakami (foto principal) foi condenado a pagar indenização de R$ 60 mil a uma paciente que sofreu sequelas após procedimento para reduzir as olheiras, em Goiânia (GO). A vítima ficou com o produto usado no tratamento alojado no rosto.

De acordo com o processo, nódulos irregulares se concentraram na região das pálpebras e a vítima precisou passar por cirurgia para retirada do produto injetado. Ela ficou com sequela no olho esquerdo, depois de o nervo óptico ser afetado.

Confira alguns casos:

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O procedimento, que tinha a finalidade de diminuir o contraste entre a pele do rosto e as olheiras, previa 11 sessões de lipocavitação; radiofrequência; bioplastia; ultrassom; e aplicação de laser CO2, foi feito em 2012 e custou R$ 1.868.

Outros clientes do acusado ficaram com o rosto deformado, traumas psicológicos, e chegaram a desembolsar fortunas para fazer a reparação dos danos que teriam sido provocados pelo médico. Em um dos casos, uma jovem que morava no Distrito Federal tirou a própria vida, no ano passado. A família dela reside no Rio de Janeiro.

Em outro, uma fisioterapeuta jovem, bonita e com mestrado teve tromboembolia pulmonar. Após denúncias feitas por um grupo de vítimas no WhatsApp, a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf) abriu inquérito no dia 4 de dezembro e investiga 15 ocorrências contra o médico – em Goiás, são mais 14, em um total de 29. A investigação ainda não foi concluída.

Murakami é acusado de aplicar nas vítimas um produto chamado PMMA, usado normalmente em pacientes em tratamento da Aids para gerar tônus muscular. A substância, porém, deve ser usada em pequenas quantidades. Em uma mulher, o médico teria injetado 200 ml em cada mama. Wesley foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal no dia 21 de dezembro, em Goiânia (GO). Mas responde aos inquéritos em liberdade. O médico tinha um consultório em Taguatinga.

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