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Wellington Dias afirma que meta é tirar pessoas “do mapa da fome”

Senador eleito pelo Piauí, Dias foi confirmado ministro do Desenvolvimento Social nesta quinta-feira, no Centro Cultural Banco do Brasil

atualizado

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Deborah Hana Cardoso / Metrópoles
Senador Wellington Dias CCBB / Metrópoles
1 de 1 Senador Wellington Dias CCBB / Metrópoles - Foto: Deborah Hana Cardoso / Metrópoles

Wellington Dias, futuro ministro do Desenvolvimento Social, afirmou, nesta quinta-feira (22/12), que a prioridade da pasta será retirar cidadãos do mapa da fome nos próximos quatro anos.

“Tem milhões passando fome, e precisamos tirar essas pessoas do mapa da fome”, disse o senador eleito pelo Piauí no Gabinete de Transição, em Brasília.

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O novo ministro ainda criticou as alterações feitas no programa pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). “Houve nove alterações no programa, e isso causou dificuldades. Precisamos estar debruçados no Cadastro Único (CadÚnico). O objetivo é buscar quem preenche os requisitos e ir atrás de quem preenche e está de fora”, declarou o piauiense.

Neste ano, pouco mais de 20 bilhões foram beneficiados pelo então Auxílio Brasil, no valor de R$ 600. Em maio, 2 milhões de famílias já estariam foram do programa, conforme os dados do CadÚnico. “A orientação é não deixar ninguém de fora”, declarou Dias.

A previsão é de que haja uma revisão dos beneficiários para atender apenas aqueles que estejam dentro dos requisitos para receber os repasses governamentais. “O novo governo trabalhará com legalidade, para ver quem está dentro ou fora dos requisitos”, afirmou.

Dias não deu uma data sobre quando deverá anunciar os primeiros secretários que não compor o Ministério de Desenvolvimento Social.

Orçamento e PEC

O ex-governador do Piauí também comemorou a folga orçamentária do novo governo com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. “Nós temos uma oportunidade a partir de 2023, com o ajuste feito no orçamento, de ter condições de dar grandes passos naquilo que é uma emergência e que é parte do projeto mais duradouro”, destacou.

O Congresso Nacional aprovou o texto com vigência de um ano por R$ 145 bilhões dentro do teto e outros R$ 23 bilhões fora.

Lula

O presidente eleito deverá ficar em Brasília até sexta-feira (23/12), onde deverá dialogar com líderes partidários e terminar a composição ministerial. Após isso, seguirá para São Paulo para comemorar o Natal.

Até terça-feira (27/12), o petista deverá completar sua equipe, mas ainda não há data para novos anúncios.

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