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“Voltou suja”, diz mãe de outra paciente sedada por anestesista no RJ

Giovanni Quintella, de 31, foi preso em flagrante após parto cesárea de outra paciente do Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada

atualizado

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Reprodução
Giovanni Quintella Bezerra
1 de 1 Giovanni Quintella Bezerra - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Após a prisão em flagrante do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, a mãe de uma outra paciente que teria sido atendida por ele, relatou que a filha voltou “suja” da cirurgia.

Ela afirmou que a filha tinha “algumas casquinhas secas, brancas” sobre o rosto e o pescoço. “Achava que era algum medicamento entornado”, disse nessa segunda-feira (11/7) na saída da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, onde acompanhou a filha.

A mulher ainda disse que a filha contou que Giovanni ficou o “todo tempo perto da cabeça” e que, ao ser questionado sobre o sono que a paciente sentia, teria dito: “Não, fica calma, relaxa, dorme, fica tranquila”.

O médico foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11/7), no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Giovanni é acusado de estuprar uma grávida durante uma cirurgia cesariana.

No vídeo, feito na noite de domingo (10/7), é possível observar que Giovanni coloca o pênis na boca da vítima, que estava desacordada. O ato dura cerca de 10 minutos, e ele, em seguida, limpa o rosto da mulher. 

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O médico já havia participado de outras cirurgias ao longo de domingo (10/7) e levantado suspeitas pelo seu comportamento e pela quantidade de sedativo que dava para grávidas. Ele foi preso pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti e autuado por estupro de vulnerável, cuja pena é de 8 a 15 anos de prisão.

Ao Metrópoles, a Secretaria Estadual de Saúde e a Fundação Saúde do Estado do Rio afirmaram “repudiar veementemente a conduta do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra” e se colocaram “à disposição da polícia”.

 

Os órgãos informaram que será aberta uma sindicância interna responsável pelas medidas administrativas e que o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) foi notificado.

O Cremerj confirmou que recebeu as denúncias e abriu “imediatamente um procedimento cautelar para suspensão imediata do médico, devido à gravidade do caso”. O conselho também afirmou que processo ético-profissional foi instaurado e que poderá resultar na cassação de Giovanni.

Em nota, a defesa do médico diz que aguarda acesso à íntegra dos depoimentos para se manifestar.

Veja íntegra da nota da defesa:

“A defesa alega que ainda não obteve acesso na íntegra aos depoimentos e elementos de provas que foram produzidos durante a lavratura do auto de prisão em flagrante. A defesa informa também que após ter acesso a sua integralidade, se manisfestará sobre a acusação realizada em desfavor do anestesista Giovanni Quintella”.

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