Vice-diretora e sócia de escola investigada por tortura é presa em SP
Fernanda Carolina Rossi Serme, irmã da diretora e dona da Escola Colmeia Mágica, foi presa nesta segunda-feira (25/4)
atualizado
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São Paulo – Fernanda Carolina Rossi Serme, vice-diretora e sócia da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na zona leste de São Paulo, foi presa nesta segunda-feira (25/4) em uma casa em Mogi das Cruzes, na região metropolitana da capital paulista.
A irmã dela, a diretora e proprietária Roberta Regina Rossi Serme, continua foragida. A prisão preventiva dela foi decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo há mais de um mês em 21/3.

Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica está sendo investigada pelo Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), da 8ª Delegacia Seccional Fábio Vieira/Metrópoles

As investigaçõesapontam que dona da escola ordenava que funcionárias dessem dipirona para crianças ficarem com a pressão baixa e dormirem Reprodução

“Há relatos de narcotização das crianças para que elas se acalmem, com a ministração de antitérmicos”, escreveu a promotoria Reprodução

Uma ex-professora dos alunos de 1 a 3 anos de idade disse à polícia que refeições eram oferecidas às crianças usando uma mesma colher e prato para todas Reprodução

Fernanda Carolina Rossi Serme da Silva, irmã e sócia de Roberta, foi indiciada pela polícia Reprodução

Justiça decretou prisão preventiva de Roberta Serme, dona e diretora da escola infantil Colmeia Mágica, irmã de Fernanda Reprodução

Mães denunciaram machucados e filhos doentes após escola ser acusada de maus-tratos em SP Reprodução

Mãe relata que menino se machucou na escola Reprodução

Escola infantil de São Paulo amarrava crianças em lençóis, como se fossem camisas de força Reprodução/Redes sociais

Relatos apontam que crianças sofriam diversos tipos de maus-tratos Reprodução/Redes sociais

Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, localizada na Vila Formosa, zona leste de São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles
Denúncias
A Colmeia Mágica, que atendia de bebês a crianças de 5 anos, é investigada, desde 10 de março, pelos crimes de tortura, maus-tratos, periclitação de vida, que é colocar a saúde das crianças em risco, e submissão delas a vexame ou constrangimento.
Gravações que circulam nas redes sociais mostram crianças chorando e com os braços amarrados por panos. Os alunos também aparecem recebendo alimentação em um banheiro.
Confira um dos vídeos feitos na escola:
Defesa
Em nota divulgada no último dia 16, Roberta e Fernanda Serme, diretora e vice-diretora da instituição, afirmaram que as denúncias de pais de alunos e professores são “incabíveis, inverídicas e aterrorizantes“. As representantes da entidade alegaram ainda que estavam sendo acusadas “cruel e injustamente”, sem comprovação confiável.
A reportagem do Metrópoles procurou o advogado das irmãs, André Dias, para comentar a prisão de Fernanda, mas até o momento não recebeu resposta.