Velório de Jorge Fernando vai ser aberto ao público por 2 horas

A despedida de Jorge Fernando está marcada para esta terça-feira (29/10/2019), no Teatro Leblon, no Rio de Janeiro. O ator e diretor será velado no local. Da 8h às 10h, a cerimônia será aberta ao público. Em seguida, apenas amigos e família participarão da solenidade.

Jorge Fernando morreu, na madrugada de domingo (27/10/2019), aos 64 anos. O artista estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, Rio de Janeiro. Ele foi vítima de um aneurisma cardíaco, que se rompeu. A cremação ocorrerá no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Um dos mais icônicos personagens da televisão brasileira, Jorge Fernando fez carreira impressionante como ator e diretor. Ao longo de sua trajetória na Globo, ele colecionou amizades, com figuras como Miguel Falabella, Ingrid Guimarães e Claudia Raia.

A expectativa é que diversos colegas da emissora participem da cerimônia, assim como a mãe do diretor: a também atriz Hilda Rebello. Após a notícia da morte ser confirmada, diversos famosos fizeram questão de se solidarizar com “Jorginho” – como era conhecido.

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Jorge Fernando em sua estreia na TV Globo, na série Ciranda Cirandinha, em 1978 Divulgação/TV Globo

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Ator em Pai Herói, em 1979 Divulgação/TV Globo

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Como Jorginho, em Roque Santeiro, em 1985 Divulgação/TV Globo

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Ele morreu em outubro Zé Paulo Cardeal/TV Globo

Verão 90

O último trabalho do diretor foi Verão 90, novela das 19h César Alves/TV Globo

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Jorge Fernando vinha enfrentando graves problemas de saúde desde 2016, quando teve de ser internado por causa de uma pancreatite e, algumas semanas depois, sofreu um AVC Instagram/Brasil Que Deu Certo

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Trajetória de sucesso

Nascido no Rio de Janeiro, em 29 de março de 1955, Jorge Fernando entrou na Globo em 1978. Começou como ator, na série Ciranda Cirandinha. Um ano depois, viveu Cirilo, em Pai Herói.

As duas produções foram só o começo, de uma carreira que acumularia 34 produções, entre novelas, minisséries, seriados e programas. Seu último trabalho na emissora foi Verão 90, folhetim saudosista que rendeu boa audiência e acolhida da crítica.

A lista de trabalhos de Jorge Fernando é, basicamente, uma lista de sucessos. O diretor esteve presente em produções revolucionárias (para o período em que foram exibidas) e estouros de audiência. São novelas como Guerra dos Sexos (1983), Que Rei Sou Eu? (1989), Vamp (1991), A Próxima Vítima (1995), Chocolate Com Pimenta (2003), Ti Ti Ti (2010) e Êta Mundo Bom (2016).

Personalidade carismática

O carisma de Jorge Fernando foi uma de suas marcas como ator, diretor e no papel de celebridade. Sempre brincando, usando roupas coloridas e de bom-humor, o artista tinha uma legião de fãs (famosos e anônimos).

Em 2017, por exemplo, após ter se recuperado do AVC, Jorge Fernando foi ao programa Mais Você, de Ana Maria Braga. A apresentadora não economizou elogios ao diretor. Durante todo o programa, ela chorou e não escondeu a emoção em rever o amigo.

Após a notícia da morte de Fernando, Xuxa Meneghel, por exemplo, logo comentou sobre o diretor. “Vai deixar muitas saudades. Sua alegria era única”, escreveu a Rainha dos Baixinhos. “Lembrarei dele pela simpatia e sua grande energia sempre”, reforçou Marcelo Adnet.

Veja como reagiram os amigos:

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Xuxa

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Marcelo Adnet

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Adriane Galisteu

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Sabrina Sato

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Roberta Miranda

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Miguel Falabella

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Tatá Werneck

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Marisa Orth

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Ingrid Guimarães

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Isis Valverde

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AVC

Jorge Fernando vinha enfrentando graves problemas de saúde desde 2016, quando teve de ser internado por causa de uma pancreatite e, algumas semanas depois, sofreu um AVC.

Durante o tratamento, Jorge Fernando ficou afastado da televisão e passou por sessões de fisioterapia e outros tipos de tratamento. Em entrevista concedida ao Metrópoles, neste ano, o diretor lembrava o período.

“Eu tive muita assistência de fisioterapia e nunca pensei em parar. Foi muito mais fácil do que eu imaginei que seria. O AVC fez com que a valorização que eu sempre tive da vida se fortalecesse ainda mais. Ao acordar, agradeço sempre pelo meu dia. Esse exercício de agradecer por estar vivo, de gratidão pelas coisas boas, a doença deixou mais forte em mim”, lembrou.