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Vídeo. Após ser solta, mulher faz novo ataque: “Sou racista de carteirinha”

Na 4ª feira, Luzia Sandra foi detida após agredir com palavras racistas um guia turístico dentro de agência bancária. Pagou fiança e saiu

atualizado

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ataque 8
1 de 1 ataque 8 - Foto: Reprodução

Dias após ser detida por injúria racial, Luzia Sandra Medeiros foi flagrada novamente, em vídeo, se autodeclarando racista e dizendo que odeia a raça negra. Na quarta-feira (14/10), ela agrediu verbalmente um guia turístico dentro de uma agência bancária, em João Pessoa (PB). A mulher pagou fiança de R$ 350 e vai responder em liberdade.

Agora, no novo episódio, Luiza aparece gritando com uma mulher: “Sou racista de carteirinha, se eu pudesse escrevia ‘sou racista’, na testa”. A confusão aconteceu em uma loja.

Veja:

No vídeo, Luzia chega a se comparar com Adolf Hitler, ditador alemão que perseguiu judeus e que acreditava na superioridade da raça ariana. “Seja homem, seja mulher, seja menino, a raça negra não presta”, diz a mulher.

A Polícia Civil informa que a mulher pode responder pelo crime de racismo, que é inafiançável.

De acordo com informações do UOL, o delegado seccional Pedro Ivo Soares Bezerra, da Primeira Delegacia Seccional da Polícia Civil da Paraíba, classificou o caso como “lamentável e abominável”.

Ele ainda explicou que no primeiro caso a mulher foi autuada em flagrante e a delegada entendeu que o crime praticado foi o de injúria racial, que acontece quando se ataca uma pessoa específica, não a coletividade.

Agora, o caso foi encaminhado para a delegacia de crimes homofóbicos e raciais. Após a conclusão do inquérito e com a juntada de elementos, a polícia pode entender que houve racismo e não injúria racial. Eu já expedi um ofício e a polícia vai instaurar o inquérito”, afirmou o delegado.

O que diz a família

Familiares de Luiza apresentaram um laudo atestando que a mulher sofre de transtorno afetivo bipolar, e que isso seria a causa dos ataques racistas. O documento é datado de 15 de outubro de 2020, um dia após a confusão na agência bancária, mas registra que a paciente começou o tratamento ainda em 2017.

O delegado, no entanto, disse que esse laudo não foi apresentado à polícia e que, até o momento, a mulher não pode ser considerada inimputável ou semi-inimputável, o que só pode ser definido após perícia com médico legista, que vai atestar se ela pode ou não responder pelos atos.

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