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Vale nomeia Eduardo de Salles Bartolomeo como presidente interino

Ele era o atual diretor-executivo da mineradora e assume o cargo após o afastamento de Fabio Schvartsman a pedido do MPF

atualizado

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Vale/Divulgação
novo presidente da vale
1 de 1 novo presidente da vale - Foto: Vale/Divulgação

O Conselho de Administração da Vale nomeou Eduardo de Salles Bartolomeo para ocupar interinamente a presidência da empresa. A decisão foi tomada depois da recomendação do Ministério Público Federal (MPF) de que o atual presidente, Fabio Schvartsman, e outros executivos fossem afastados. O MPF pediu a saída dos diretores enquanto as investigações sobre o rompimento da barragem de rejeitos da companhia em Brumadinho (MG) não são finalizadas.

Bartolomeu era o diretor-executivo da Vale para o segmento de Metais Básicos desde janeiro de 2018. Ele tem graduação em engenharia metalúrgica pela Universidade Federal Fluminense e MBA pelo Massachusetts Institute of Technology e pelo Katholieke Universiteit de Leuven, Bélgica. Antes, havia trabalhado na empresa de 2007 a 2012 e liderado diversos departamentos. Atuou como diretor-executivo das Operações de Fertilizantes e Carvão, e de Marketing.

Além de Schvartsman, foi pedido o afastamento temporário dos diretores Gerd Peter Poppinga (Ferrosos e Carvão), Lucio Flavio Gallon Cavalli (Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão), e Silmar Magalhães Silva (Operações do Corredor Sudeste). A mineradora informou que seguiu a recomendação imediatamente.

Demais nomes
Claudio de Oliveira Alves, atual Diretor de Pelotização e Manganês, ocupará interinamente a função de diretor-executivo de Ferrosos e Carvão, e Mark Travers, atual diretor jurídico de Relações Institucionais e Sustentabilidade de Metais Básicos, será o diretor interino de Metais Básicos.

Em nota, o MP informou ainda o pedido de afastamento de outras 10 pessoas, entre gerentes-executivos, geólogos e engenheiros da empresa. “A recomendação, que foi entregue na noite da última sexta-feira (1º/3) a advogados do Conselho de Administração da Vale, teve por base as evidências obtidas até o momento sobre o envolvimento das pessoas indicadas em fatos relacionados ao rompimento da barragem B1.”

O rompimento da Barragem de Feijão, em Brumadinho (MG), em 25 de janeiro, foi o que motivou as autoridades a pedir o afastamento dos diretores da Vale. A avalanche de rejeitos de minérios destruiu casas e propriedades rurais e deixou dezenas de pessoas desabrigadas.

O Rio Paraopeba, responsável pelo abastecimento de boa parte da população da cidade, foi contaminado e produtores rurais da região perderam tudo. Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a prorrogação do vencimento das operações de crédito rural contratadas por produtores e agricultores familiares atingidos pela tragédia. (Com informações de agências)

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