metropoles.com

Vacina infantil: Sociedade de Imunizações repudia falas de Bolsonaro

Sociedade Brasileira de Imunizações se posicionou contra comentários feitos por Bolsonaro durante live na quinta-feira (6/1)

atualizado

Compartilhar notícia

Bolsonaro e a live de quinta
1 de 1 Bolsonaro e a live de quinta - Foto: null

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) divulgou, nesta sexta-feira (7/1), uma nota de repúdio às declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) na live de quinta-feira (6/1). Na ocasião, o mandatário fez comentários negacionistas sobre a vacina contra a Covid em crianças.

Na live, Bolsonaro voltou a falar dos efeitos adversos da vacina da Pfizer em crianças, a desestimular a imunização do público infantil e também falou, mais uma vez, que sua filha Laura não será vacinada: “Eu adianto a minha posição: a minha filha de 11 anos não será vacinada. Se você quiser seguir o meu exemplo, tudo bem. Se não quer, tudo bem, um direito teu”.

Em nota, a SBIm afirmou que o presidente “deturpou” informações apresentadas por cientistas na audiência pública promovida pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (4/1) sobre o assunto.

“O presidente cria um desnecessário clima de medo, que pode motivar inúmeros pais ou responsáveis a não levarem suas crianças às salas de vacinação. Em outras palavras, o discurso pode causar hospitalizações, mortes e sofrimento evitáveis”, consta no texto.

A entidade médica afirmou que nenhuma morte de criança é negligenciável e ponutou que é “inadmissível testemunhar crianças serem hospitalizadas e falecerem por doenças preveníveis por vacinas”.

“A todos que estão com receio, transmitimos uma mensagem tranquilizadora. A vacinação de crianças entre 5 e 11 anos é segura, eficaz e salvará vidas da mesma forma que a vacinação de adultos e adolescentes vem salvando. Esperamos vocês nos postos de vacinação”, concluiu a SBIm.

0

Vacinação infantil

Nessa quarta-feira (5/1), o Ministério da Saúde decidiu por não determinar a obrigatoriedade de receita médica para vacinação de crianças contra a Covid-19. A intenção inicial do governo era exigir prescrição médica. Contudo, após a audiência pública realizada na terça-feira (4/1) com membros de entidades médicas, a pasta decidiu recuar.

Dos 18 participantes da audiência, apenas três se opuseram à imunização de crianças. Além disso, durante o encontro, a secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid, Rosana Leite de Melo, afirmou que a maioria dos participantes da consulta pública sobre o tema se opôs à exigência da receita.

As primeiras doses de vacina para crianças contra a Covid-19 serão distribuídas a partir de 14 de janeiro, quando estados e municípios vão receber as primeiras doses pediátricas.

O cronograma de entrega dos imunizantes foi divulgado pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, em coletiva nesta quarta-feira (5/1). Cerca de 3,74 milhões de doses do imunizante da Pfizer para a faixa etária de 5 a 11 anos chegam ao país ainda neste mês.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?