1 de 1 testagem da covid-19 em goiânia, goiás
- Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
No terceiro ano em que a pandemia provocada pelo coronavírus assola o mundo, é cada vez mais raro encontrar alguém no Brasil que não contraiu o vírus ou que não conhece alguém próximo que se juntou às estatísticas de casos confirmados.
Neste momento, no país, a cada 100 mil habitantes, 10.734 mil foram testados e confirmaram ter contraído a doença. É o equivalente a dizer que a cada 10 pessoas que conhecemos, uma positivou para a Covid. Com a população brasileira de cerca de 213 milhões de pessoas, o número de casos confirmados já chegou a 22,5 milhões — um pouco acima de 10%, mas isso inclui o percentual de reinfecções.
Entre os estados, Roraima é o que possui a maior taxa de incidência da doença, acima da média nacional: a cada 10 habitantes, dois já foram infectados. Na outra ponta está o Maranhão, onde a taxa é de 0,5 de contaminação para cada 10 pessoas.
A incidência, entretanto, pode ser ainda maior. Completando um mês nesta semana, o ataque aos sistemas de informação do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro do ano passado, ainda causa resquícios de desinformação sobre o real estado da pandemia no país.
Autoridades vêm alertando constantemente sobre os problemas decorrentes da falta de atualização das informações: dados sobre o andamento da Campanha Nacional de Imunização, gripe e outras doenças, como a dengue, também foram afetados.
“Estamos estimando que haja até 400 mil contaminações ao dia no Brasil. Então, realmente o que nós esperamos é que esse número, infelizmente, seja maior que o reportado. Mas estamos no escuro, uma gestão às cegas da pandemia”, afirma a médica cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, que chegou a recusar a cadeira de ministra da Saúde em março do ano passado, após a saída de Eduardo Pazuello do comando da pasta.
Acrescido a este problema, o país vem enfrentando uma nova onda de contaminações. Com pouco mais de 40 dias circulando no Brasil, a variante Ômicron já é a principal cepa infectante no país, segundo afirmou o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga nessa terça-feira (11/1).
Desde o início da pandemia, o Brasil já registrou oficialmente 22,5 milhões de casos de Covid-19, com 620 mil mortes pela doença confirmadas.
Covid: conheça os diferentes tipos de teste e saiba qual fazer
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Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes
Getty Images
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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população
Aline Massuca/Metrópoles
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Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF
Breno Esaki/Agência Saúde-DF
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RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas
Divulgação
***Teste Covid nariz
PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido
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***Teste para Covid-19
De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue
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***exame de sangue
O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência
National Cancer Institute/Divulgação
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Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente
Rafaela Felicciano/Metrópoles
***teste covid
O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo
Vinícius Schmidt/Metrópoles
***Exame de sangue
Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95%
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***covid 2
Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células
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