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TSE encaminha a redes sociais 1,7 mil links de conteúdo enganoso

O número é quase 10 vezes maior que em 2020, quando a Corte registrou 181 publicações com notícias falsas ou enganosas

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem ilustrativa Eleições 2022 e fake news
1 de 1 Imagem ilustrativa Eleições 2022 e fake news - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou às redes sociais, como Facebook, YouTube e Telegram, ao menos 1,7 mil links denunciados como conteúdo enganoso. O número é quase 10 vezes maior que em 2020, quando a Corte registrou 181 publicações.

Inicialmente, de acordo com informações, obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação pela Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas, apontavam para a sinalização de 1,5 mil links. Entre as publicações constavam, inclusive, links da própria Justiça Eleitoral, artigos de opinião e reportagens feitas por veículos de imprensa tradicionais.

Ao Metrópoles, o TSE informou que a lista fornecida por meio da LAI é referente às publicações que haviam sido denunciadas junto ao Sistema de Alertas de Desinformação e que passariam por avaliação, mas nem todos foram, de fato, enviadas às plataformas.

A Corte também enviou uma nova relação dos links que foram, efetivamente, encaminhados às redes, esta com 1,7 mil posts. Além das postagens, O TSE identificou seis disparos em massa por aplicativo de mensagem.

Entre os conteúdos denunciados ao Sistema de Alerta, estão publicações dos dois candidatos apontados como favoritos para as eleições de 2022, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de outras autoridades, como os deputados federais Kim Kataguiri (União Brasil), Eduardo Bolsonaro (PL) e Bia Kicis (PL).

O conteúdo do atual mandatário, sinalizado como enganoso, questionava a confiabilidade nas urnas eletrônicas. “Mas as urna eletrônicas não são confiáveis? Só no Brasil da esquerda!”, escreveu no Twitter. O post foi feito em outubro de 2017 e continua no ar.

Já a publicação do ex-presidente Lula é uma foto de uma passeata realizada em Salvador em que aparecem pessoas duplicadas. Após o erro ter sido apontado por internautas, a equipe do petista admitiu ter imagens repetidas na foto, mas negou que houvesse a intenção de enganar o público.

Desinformação

O TSE criou o Programa de Enfrentamento à Desinformação em 2020, com o objetivo de combater a desinformação relacionada ao processo eleitoral. As denúncias são recebidas pelos canais de comunicação e, após análise, caso verificado conteúdo nocivo, o link é encaminhado às plataformas para aplicação de medidas cabíveis, como a remoção.

A Corte não informou quais são os critérios utilizados para avaliação das denúncias.

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