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Torres aprovou plano de segurança em 8/1, diz ex-secretário-executivo

Em depoimento à PF, secretário de Segurança Pública interino disse que, antes de viajar aos EUA, Torres não deixou diretrizes específicas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
PF Anderson Torres
1 de 1 PF Anderson Torres - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-secretário-executivo da Segurança Pública do Distrito Federal Fernando de Sousa Oliveira afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que o então titular da pasta, Anderson Torres, aprovou o chamado Plano de Ações Integradas para as manifestações de 8 de janeiro. Naquela data, terroristas destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Fernando de Sousa Oliveira assumiu a titularidade da Secretaria de Segurança Pública depois que Anderson Torres viajou a Orlando, nos Estados Unidos. O “02” de Torres acabou exonerado pelo interventor do DF, Ricardo Capelli, nos dias que se seguiram aos atos terroristas, Torres foi preso assim que desembarcou no Brasil.

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Trecho de depoimento formal dado por Fernando de Sousa Oliveira à Polícia Federal

Conforme explicou o ex-secretário-executivo, o Plano de Ações Integradas é um documento estratégico que define as ações de cada força, o tamanho do efetivo policial. Com isso, o uso de equipamentos e recursos é definido por cada corporação.

Sousa Oliveira acrescentou que, antes de viajar para os EUA, Torres não deixou nenhuma diretriz específica e sequer o apresentou aos comandantes das forças policiais ou ao então governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

O secretário de Segurança Pública interino destacou, ainda, que, nos grupos de troca de informações das autoridades do DF, não recebeu notícias de radicais e que os termos usados eram “ânimos pacíficos”, “normalidade” e “policiamento reforçado”. Isso o teria levado a pensar que tudo estava sob controle no início da tarde.

Conforme mostrou a coluna Grande Angular, Fernando de Sousa Oliveira chegou a mandar um áudio para Ibaneis Rocha afirmando que tudo estava “tranquilo, ordeiro e pacífico”.

Sobre as acusações de sabotagem na Secretaria de Segurança Pública, Fernando disse que teria acontecido um erro na execução do plano por parte da Polícia Militar do DF.

Por fim, Sousa Oliveira colocou o telefone celular à disposição das investigações sobre os atos terroristas.

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Fernando de Sousa Oliveira colocou o celular à disposição da Justiça

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