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Thor, Bravo e Lua: conheça os cães-bombeiros que atuam em Brumadinho

Pelo menos 20 animais ajudam nas buscas por soterrados na tragédia que matou, até o momento, 121 pessoas

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Igor Estrela/Metrópoles
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1 de 1 WhatsApp Image 2019-02-02 at 16.06.50 (2) - Foto: Igor Estrela/Metrópoles

Enviados especiais a Brumadinho (MG) e Belo Horizonte – Um batalhão com cerca de 20 cães militares presta auxílio especial nos resgates feitos em Brumadinho. Thor, Bravo, Airon e Lua são apenas alguns dos bombeiros caninos que trabalham tentando encontrar vítimas ainda soterradas nos rejeitos da barragem I, da Mina Córrego do Feijão.

Thor, um Border Collie de cinco anos, coleciona trabalhos relevantes no currículo e se tornou um grande aliado do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

Ele atuou no desastre de Mariana, foi a Herculano e a Sardoá. O sargento Leonardo Costa, há seis meses ao lado de Thor, conta orgulhoso os feitos de seu companheiro herói. “Ele foi acionado desde o primeiro dia. O cachorro consegue ir a locais de difícil acesso. Faz o melhor que pode. Em outras ocasiões, já encontrou sobreviventes em tragédias”, disse.

O labrador Bravo também tem trabalhado duro. Ele e mais três cães da mesma raça chegaram ao município mineiro nessa sexta-feira (1º/2). Acostumados com o clima frio de Santa Catarina (SC), a turma precisa de uma atenção especial, uma vez que os termômetros em Brumadinho chegam a 33ºC.

“Nos preocupamos muito com a hidratação e alimentação deles. Estamos recebendo apoio veterinário e sempre que voltam dos resgates damos um banho. Esse é o primeiro trabalho dessa magnitude em que ele atua. Está se saindo muito bem”, explicou o cabo Jakes Romão, do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.

Airon é conterrâneo de Bravo. O condutor dele, soldado Josclei Track, explica que o cão é tratado como um bombeiro. “É um dos nossos. O escolhi ainda filhote. Em Santa Catarina, não temos canil então eles ficam com a gente, nas nossas casas. É uma ligação muito forte. Conhecemos as reações de cada um e conseguimos identificar quando localizam algo mesmo em situações críticas”, explicou.

Lua veio do Rio de Janeiro (RJ) acompanhada dos labradores Loki e Lost. Ela atua em conjunto com os militares, indicando locais onde corpos podem ser encontrados.

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