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Temporal no Rio deixa 3 mortos, fecha escolas e ciclovia cede de novo

Volume de chuva durante a noite é superior ao registrado nos dias 6 e 7 de fevereiro, quando seis pessoas morreram

atualizado

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DELMIRO JUNIOR/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
ALAGAMENTO NA AV. PAULA SOUSA NO BAIRRO DO MARACANA, ZONA NORTE DO RIO DE JANEIRO. RIO ENTRA EM ESTAGIO DE ATENCAO COM CHUVA FORTE NA NOITE DESTA SEGUNDA-FEIRA, 08.
1 de 1 ALAGAMENTO NA AV. PAULA SOUSA NO BAIRRO DO MARACANA, ZONA NORTE DO RIO DE JANEIRO. RIO ENTRA EM ESTAGIO DE ATENCAO COM CHUVA FORTE NA NOITE DESTA SEGUNDA-FEIRA, 08. - Foto: DELMIRO JUNIOR/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Um temporal que atinge o Rio de Janeiro desde o início da noite dessa segunda-feira (8/4) alagou ruas, derrubou árvores e destruiu carros em vários bairros. A Polícia Militar confirmou que uma pessoa morreu na Rua Marquês de São Vicente, na Gávea, zona sul da cidade. Já no Morro da Babilônia, o Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro em um soterramento e informou que duas mulheres adultas morreram. As equipes continuam no local em busca de outras possíveis vítimas.

A força da água também causou o desabamento de mais um trecho da ciclovia Tim Maia, projetada para ligar o Leblon, na zona sul, à Barra da Tijuca, na zona oeste. Imagens foram divulgadas nas redes sociais.

A cidade entrou em estágio de atenção às 18h35. Às 20h55, passou para o estágio de crise — o mais grave de três níveis de risco, segundo a escala usada pela Prefeitura. Segundo a administração, em quatro horas choveu mais do que nos dias 6 e 7 de fevereiro, quando a chuva causou a morte de seis pessoas. Até as 23h, a Defesa Civil havia acionado 39 sirenes em 20 comunidades. Bombeiros haviam recorrido a botes para retirar alunos de uma escola na Gávea. A Prefeitura informou que, em razão das chuvas, estão canceladas as aulas da rede municipal nesta terça (9).

Em entrevista à TV Globo, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) qualificou a chuva como “atípica” e afirmou ter havido um deslizamento na Avenida Niemeyer, que liga o Leblon a São Conrado, na zona sul. A via tinha sido interditada antes e não houve registro de feridos.

Crivella elogiou a atuação dos agentes da Prefeitura e disse que eles iriam trabalhar para que o trânsito na cidade não fosse muito impactado. “A gente teve uma chuva forte de 152 milímetros nas últimas quatro horas na Rocinha e 162 milímetros em Copacabana. Essa é uma chuva completamente atípica. A gente sempre tem previsão de chuva forte, mas não assim com esse dobro de intensidade que é a média do mês de abril inteiro”, afirmou o prefeito.

Nas primeiras horas do dia, o bairro mais afetado era o Jardim Botânico, na zona sul, onde em quatro horas choveu 155,4 milímetros, mais do que o esperado para todo o mês de abril (136 mm), segundo a Prefeitura do Rio. Dezenas de carros foram arrastados pela água e até o calçamento foi arrancado pela força da enxurrada.

O segundo bairro mais prejudicado era o Alto da Boa Vista, na zona norte, onde choveu 102,6 mm, sendo que a média para todo o mês é de 193,8 mm. Na zona norte, o Rio Maracanã transbordou. Na zona sul, Botafogo e Laranjeiras registraram dezenas de alagamentos.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para esta terça é de tempo nublado a encoberto com pancadas de chuva e trovoadas fortes.

O sistema de transporte BRT Rio informou em sua conta no Twitter que o trecho entre as estações de Santa Cruz até Pingo D’Água, do corredor Transoeste, está temporariamente interrompido em razão das fortes chuvas.

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