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Técnica da mãozinha, criada por enfermeira do Rio, viraliza nas redes

Lidiane Melo criou método para ajudar a aquecer as mãos dos pacientes portadores do novo coronavírus que ela atende em hospitais

atualizado

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Reprodução redes sociais
Técnica da mãozinha que enfermeira do Rio criou
1 de 1 Técnica da mãozinha que enfermeira do Rio criou - Foto: Reprodução redes sociais

Rio de Janeiro – A enfermeira Lidiane Melo, de 36 anos, nunca imaginou que ficaria famosa por um gesto tão simples e carinhoso em meio ao caos, no Brasil e no mundo, devido à pandemia de Covid-19.

Ela é a idealizadora da “técnica da mãozinha”, que tenta ajudar a aquecer as mãos dos pacientes portadores do novo coronavírus que ela atende nos hospitais onde trabalha.

Em em uma rede social, Lidiane postou: “Mais uma vez, o profissional de saúde fazendo o melhor para a assistência para seu paciente. No SUS aprendemos a fazer o melhor com o que temos! Fiz essa luva com água quente para melhorar a perfusão da minha paciente e ver melhor a saturação, e espero que ela sinta que tem alguém com ela segurando sua mão”.

Gratidão 🙏

Publicado por Lidiane Melo em Sábado, 20 de março de 2021

Ao G1, a enfermeira do Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, explicou o ato.

“A mão dele estava muito fria. Enrolei em algodão ortopédico e atadura, que é uma prática prevista na enfermagem, mas não funcionou. A circulação não melhorava. Pensei em molhar a mão dele com água morna, mas por causa do risco de contaminação, a ideia não era boa”, lembra Lidiane.

“Pensei mais um pouco e coloquei a água morna dentro das luvas cirúrgicas e envolvi na mão dele”, apontou.

Essa história aconteceu no ano passado, mas foi só no dia 14 deste mês que, de folga em casa, ela achou a foto perdida no celular e resolveu postar.

Nas redes sociais, Lidiane recebeu apoio de centenas de internautas:

“Sempre tive orgulho no seu profissionalismo … vc é top amiga ….”, escreveu Diamante Silva Lima.

“Profissionalismo e sensibilidade da enfermeira Lidiane”, destacou o jornal comunitário Voz da Vila Kennedy.

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