metropoles.com

Super El Niño vai atingir pico de calor em dezembro e janeiro

Ano de 2023 deve ser considerado o mais quente já registrado; verão deve ter temperaturas acima da média por causa do super El Niño

atualizado

Compartilhar notícia

Vinícius Schmidt/Metrópoles
Observatório Imagem colorida de mulher se protegendo do sol com o guarda-chuva calor altas temperaturas calorão - Metrópoles
1 de 1 Observatório Imagem colorida de mulher se protegendo do sol com o guarda-chuva calor altas temperaturas calorão - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

De acordo com o site MetSul Meteorologia, a previsão é de que o super El Niño atinja um pico de calor entre dezembro e janeiro. Dessa forma, as temperaturas acima da média que tomaram conta do fim de semana em diversos estados do país, devem se manter no primeiros meses do verão.

A tendência é de que o calor não dê trégua e se repita nos próximos meses. As regiões Norte, Nordeste e o Centro-Oeste do país devem ter temperaturas muito mais altas do que o habitual para a época.

0

Já o Rio de Janeiro pode ter um verão com muitos dias de máximas extremas e calor excepcionalmente intenso, segundo o MetSul. A cidade costuma ter os maiores extremos de temperatura durante a estação, e desta vez, não será diferente.

A região que mais deve sofrer com dias de calor extremo durante o verão é o Sul do país. A redução da chuva e a seca favorecem períodos quentes prolongados, com tempo seco e a formação de bolhas de calor.

Levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que o Brasil registrou temperaturas médias nacionais recordes por cinco meses seguidos em 2023. Julho, agosto, setembro, outubro e novembro tiveram as temperaturas médias mais altas já observadas no país.

A expectativa da Organização Meteorológica Mundial (OMM) é de que 2023 seja o ano mais quente já registrado.

Super El Niño traz calor seguido de tempestades

A tempestade que se formou em razão do calor severo no fim de semana e deixou cerca de 50 mil pessoas sem energia em Buenos Aires, na Argentina, pode estar em direção ao Brasil. De acordo com o MetSul, o padrão das chuvas deve se repetir em território nacional.

A instabilidade alcança parte do Rio Grande do Sul, que veio com o avanço de uma massa de ar fria de Sul em direção a uma massa de ar excepcionalmente quente. O encontro provocaria tempestades violentas, como foi visto na Argentina.

O Inmet chegou a emitir um alerta de tempestade que deve afetar o Rio Grande do Sul até a tarde desta segunda-feira (18/12). As regiões afetadas são o sudoeste, sudeste e centro do estado; e a região metropolitana de Porto Alegre.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?