A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta quarta-feira (20/10), três pessoas suspeitas de envolvimento no incêndio que atingiu o Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, na região metropolitana, em agosto deste ano. Cerca de 43% de área ambiental do espaço foram destruídos pelo fogo, segundo o gestor do parque, Adriano Candeias de Almeida. As chamas começaram após a queda de um balão que ficou enroscado na copa de um eucalipto.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que os dois homens e uma mulher foram identificados após depoimentos de testemunhas, quebra de sigilos telefônicos e buscas domiciliares. Todos vão responder por associação criminosa e crime contra o meio ambiente. O trio também foi indiciado por manter ave silvestre em cativeiro, uma vez que uma maritaca foi encontrada com eles.

A flora e a fauna sofreram danos grandiososReprodução

Um ouriço e uma cobra não resistiram aos ferimentos provocados por queimadurasReprodução

Equipes tentam combater pequenos focos de incêndio no Parque Estadual do JuqueryReprodução

Na quarta-feira (25/8), drones sobrevoaram a área para calcular a área atingida pelo fogoReprodução

De acordo com gestor, 50% do Parque Estadual do Juquery foi atingido pelo fogoReprodução

Incêndio no Parque do Juquery começou na tarde de domingo (22/8)Reprodução
Os suspeitos acabaram detidos no âmbito da operação Balão Mágico. Foram apreendidos artefatos relacionados à fabricação e confecção de balões, além de roupas, celulares e uma maritaca.
Incêndio
A operação para combater o incêndio mobilizou mais de 600 pessoas entre brigadistas, voluntários, agentes da Polícia Ambiental, da Guarda-Civil Municipal e da Fundação Florestal.
Na ocasião, um acusado foi detido, pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberado em seguida. Outras nove pessoas foram detidas e pagaram multa de R$ 10 mil.