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“Situação só piorou”, dizem caminhoneiros um ano após greve

Após o fim do subsídio em dezembro, o diesel voltou a subir e, na semana passada, já havia superado o preço médio de maio de 2018

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 greve-dos-caminhoneiros1 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Há um ano, os caminhoneiros iniciavam uma greve histórica que paralisou o Brasil por dez dias e provocou o desabastecimento da população. Faltou combustível nos postos e vários produtos sumiram das prateleiras dos supermercados. O resultado foi uma redução de quase R$ 48 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, uma ruptura na confiança e alta da inflação no período.

Os protestos foram iniciados por caminhoneiros autônomos por causa da escalada do preço do óleo diesel, cuja política da Petrobras previa aumentos semanais. De abril para maio de 2018, o preço médio do litro subiu cerca de R$ 0,20 e alcançou R$ 3,62 – o que desencadeou uma sequência de bloqueios nas estradas de todo o país. A resposta do governo veio em forma de subsídio de até R$ 0,46 por litro do combustível e a criação da tabela do frete.

Um ano depois, no entanto, as queixas dos caminhoneiros continuam latentes. Para eles, a situação piorou. Após o fim do subsídio em dezembro, o diesel voltou a subir e, na semana passada, já havia superado o preço médio de maio de 2018. A tabela do preço mínimo do frete também não funciona adequadamente. E, para piorar o quadro, o fraco desempenho da economia tem diminuído o volume de carga para transportar.

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