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PSL: Guedes não apoia mudanças para aposentadoria dos policiais

Parlamentares da sigla do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), pleiteavam uma aposentadoria mais branda para a categoria

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Alexandre Frota no CCBB
1 de 1 Alexandre Frota no CCBB - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O coordenador de bancada do PSL na Comissão Especial da Reforma da Previdência, Alexandre Frota (SP), disse, nesta terça-feira (02/07/2019), que o ministro da Economia, Paulo Guedes, não é a favor de alterar as regras de transição para servidores da segurança pública. Inclusive, afirmou que o líder do Congresso na Câmara, major Vítor Hugo (PSL-GO), já foi avisado.

O Metrópoles revelou que, na noite dessa segunda (01/07/2019), após reunião de integrantes do PSL, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse aos parlamentares presentes que havia transferido a responsabilidade a Guedes para conduzir as negociações de mudança no voto complementar do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP). O deputado fluminense quer evitar ser apontado pelo economista como o responsável por “desidratar” a reforma.

Parlamentares da sigla do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), pleiteavam uma aposentadoria mais branda para a categoria. Além das regras transitórias, os deputados pediam alteração no pedágio. Entretanto, após reunião entre o presidente da legenda, Luciano Bivar (PE), e o líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), ficou decidido que nenhum dos deputados apresentaria destaques, para evitar a desidratação do projeto.

Se houvesse um entendimento para protocolar os três destaques aos quais o PSL tinha direito, a ação poderia acarretar em atraso na tramitação da reforma na Câmara e alterar a economia final do projeto, estimada em R$ 1 trilhão em 10 anos. A expectativa inicial era que o texto substitutivo da Previdência fosse votado na semana passada. Mas ainda há deputados tentando mudanças com o relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) nº 6/2019, Samuel Moreira (PSDB-SP).

Além da questão dos integrantes de segurança pública, há o imbróglio envolvendo a inclusão dos estados e municípios no texto substitutivo. O presidente da Câmara está reunido nesta manhã com governadores para tentar chegar a um acordo e unificar o sistema previdenciário nacional.

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