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Preparando greve, servidores convocam 450 sindicatos para ato

Grupo é contra a reforma administrativa, a redução na jornada de trabalho e as privatizações de estatais. Na sexta, terá protesto

atualizado

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Hugo Barreto/ Metrópoles
Greve geral contra reforma da Previdência
1 de 1 Greve geral contra reforma da Previdência - Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

Organizando um movimento nacional contrário às mudanças promovidas pelo governo federal no funcionalismo público, servidores reúnem 450 lideranças sindicais para estruturar uma greve em meados de 2020.

O grupo é contra a reforma administrativa, a redução de jornada de trabalho e as privatizações de estatais. Essas agendas dividem o funcionalismo e a equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em lados antagônicos.

Em Brasília, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) realiza um congresso para articular o movimento que planeja uma greve geral para 18 de março.

Nesta sexta-feira (13/12/2019), servidores dão início ao evento que se estenderá até domingo (15/12/2019). Está marcada uma manifestação no Bloco P do Ministério da Economia, onde o ministro Paulo Guedes despacha.

Participam do evento a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Nacional, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), entre outras entidades.

O secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva, explica que a intenção é reunir representantes de todas as unidades da Federação para discutir conjuntamente estratégias de reivindicação.

“Obviamente que queremos reajuste salarial, até porque nossas remunerações estão congeladas há três anos, mas o que tem tirado nosso sono e nos enraivecido para a luta árdua é a ameaça de desmonte completo do Estado”, avalia.

Os servidores prometem enfrentamento, caso o governo não dialogue. “Estamos orientando os participantes que chegarem mais cedo para irem protestar contra a política liberal deste desgoverno. Nossa maior preocupação no momento é pela defesa dos serviços públicos gratuitos e de qualidade”, conclui.

Insatisfação
As articulações para o movimento começaram em novembro, quando o governo cortou R$ 5,4 bilhões na despesa com servidor. À época, a Plenária Nacional em Defesa dos Serviços Públicos Municipal, Estadual e Federal, das Empresas Estatais, do Brasil e dos Trabalhadores aprovou um manifesto unificado.

Entidades sindicais das três esferas do funcionalismo assinaram  o documento que, entre outros pontos, destaca a importância do serviço público para a sociedade.

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